Familiares e amigos de Aurore Martin tornaram públicos diversos documentos que mostram que a militante política fazia uma vida totalmente pública em Ipar Euskal Herria e acusam o ministro do Interior, Manuel Valls, de «mentir» sobre a sua detenção.
Familiares e amigos de Aurore Martin tornaram pública, através de uma carta, diversa documentação pessoal da militante independentista, na qual se evidencia que esta regressou à vida pública desde que, em Junho de 2011, decidiu deixar de se esconder. Entre a documentação, encontram-se documentos do carro e um documento de inscrição no centro de emprego de Biarritz – datado de 25 de Abril deste ano.
Mostram assim que Martin fazia uma vida totalmente pública em Ipar Euskal Herria, e acusam o ministro do Interior francês, Manuel Valls, de ser «mentiroso» – Valls afirmou que Martin continuava na clandestinidade.
Afirmam ainda que a detenção da cidadã basca, ocorrida na quinta-feira passada em Maule (Zuberoa), não foi resultado de um controlo de rotina, como é dito na versão oficial.
Mencionam várias testemunhas, que referem que, no momento da detenção de Martin, existiam várias barreiras policiais instaladas no caminho de regresso que a política independentista devia fazer.
Os familiares e amigos de Martin afirmam que irão dar informações mais detalhadas nos próximos dias, e pedem ajuda aos cidadãos que possam ter observado os controlos policiais ou movimentos não habituais entre as 15h00 e as 17h00 de dia 1 de Novembro na zona onde foi detida.
Para além disso, exigem ao presidente francês, Fançois Hollande – que pediu «clemência» para a representante abertzale em 2011 –, que faça tudo o que estiver ao seu alcance para que Aurore Martin regresse a Ipar Euskal Herria e se saiba a verdade sobre a sua detenção. / Fonte: naiz.info