
Depois de considerar que «ter trazido o processo de libertação até aqui é uma vitória política muito importante», afirma que «não aceitará qualquer bloqueio». Para os refugiados, «mudar a situação dos perseguidos políticos não só responderia à injustiça que um grupo de pessoas sofre, como iria favorecer o desenvolvimento global do processo democrático». É por isso que, para o Colectivo, «as forças contrárias à paz guardam com zelo a chave das celas, porque têm medo de uma solução justa e democrática».
Para os refugiados, existem dois desafios: por um lado, «avançar no processo político que conduzirá ao reconhecimento nacional»; por outro, «superar definitivamente as consequências mais duras do conflito». Afirmam ter «vontade de contribuir para alcançar esse dois objectivos», com «a firme intenção de fazer desaparecer para sempre o exílio».
Valls e a manifestação de 10 de Novembro

Para o Colectivo, Valls «posicionou-se nos antípodas da Declaração de Aiete», ao defender a dispersão e louvar a via policial. Também entende que Valls «desprezou reivindicações que reúnem grande apoio no seu seio da sociedade basca», em alusão à Colectividade Territorial, e que essa atitude de «extremo desprezo» «atingiu a sua máxima expressão na detenção e entrega de Aurore Martin».
O Colectivo afirma que «tanto Valls como todos aqueles que lidam com uma agenda contrária à solução terão uma resposta» e expressa o seu apoio à manifestação do próximo dia 10 de Novembro, que terá lugar em Baiona com o lema «Hurbildu bakera». / Fonte: naiz.info
Ver também: «"Blokeoa ez egonkortzeko" urratsak egiteko prest azaldu da Euskal Iheslari Politikoen Kolektiboa» (Berria)