Depois das tentativas do fascismo espanhol, representado pelo PP e pelo delegado do Governo na CAB, de tentar condicionar as festas de Bilbo, levando a tribunal a nomeação de Jone Artola como txupinera - pela sua participação em candidaturas da esquerda abertzale em eleições passadas, por ser membro da Etxerat e por ser membro da comparsa Txori Barrote -, a resposta do povo foi estupenda: gozar a festa, reivindicar e não fazer caso das palhaçadas do histrião, deixando-o cair no ridículo.
A resposta de Bilbo à palhaçada de Urquijo foi encher o Arenal, aclamar Jone Artola constantemente, gritar uma e outra vez «Jone txupinera» e «Txupinera aurrera», e começar a gozar em grande umas festas que, ano após ano, são cada vez mais conhecidas pela altíssima participação popular, tanto na sua criação como na sua coordenação.
No Arriaga, Jone foi a grande protagonista, tendo recebido múltiplas manifestações de apoio e solidariedade. Quando apareceu na varanda, vestida com a camisola da Txori Barrote, milhares de vozes fizeram sentir o seu apoio à txupinera perseguida por Urquijo. Emocionada perante o clamor popular, Artola ergueu o braço esquerdo e cerrou o punho.
Iraia Iturregi, jogadora da equipa feminina do Athletic e pregoiera deste ano, gritou «Gora gu ta gutarrak!» [viva nós e os nossos] e, enquanto uma vereadora acendia a mecha ao foguete, tirou o casaco da festa e abraçou Jone Artola.
Depois, apareceu a Marijaia e a praça, em baixo, explodiu como um artefacto de alegria e reivindicação, onde não faltou a lembrança dos presos políticos bascos e a exigência da amnistia. Foi, definitivamente, uma má tarde para Urquijo e o PP. / VER: boltxe.info / VÍDEO: Início da Aste Nagusia bilbaína (naiz.info)
Gora gu ta gutarrak! Txupinera aurrera!
VER também Berria e crónica de Agustín Goikoetxea em naiz.info
Programação da Bilboko Konpartsak [hemen / aqui]