segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

A Ertzaintza impediu a realização de uma acção simbólica na Irubide elkartea, em Gasteiz

A Polícia autonómica voltou a fechar a Herriko Taberna de Gasteiz e identificou vinte pessoas.

No sábado passado, o Gasteizko Harresia [Muro Popular de Gasteiz] queria reinaugurar simbolicamente o espaço da Irubide elkartea, que se encontra encerrado desde que, em 2002, o juiz da AN espanhola Baltasar Garzón decretou o bloqueio das contas e a apreensão dos bens das herriko tabernas.

Com esta acção, o Gasteizko Harresia pretendia chamar a atenção para o facto de que em Madrid também se estão a julgar pessoas por causa da gestão destes espaços e expressar-lhes a sua solidariedade. Isto, no dia de São Tomás, era para ser em ambiente de festa, com chouriço assado, vinho e cidra. Estavam a preparar as coisas quando apareceram duas patrulhas da Ertzaintza; pouco depois, chegaram dois furgões. Os ertzainas identificaram quem ali estava e mandaram fechar o local.

Txerra Bolinaga, membro do Gasteizko Harresia, disse ao Berria que a herriko taberna fica no interior da associação Irubide e que, se o acesso à herriko está interditado, isso já não acontece em relação à associação.
Disse também Bolinaga que, embora tivessem mostrado aos polícias a autorização para estar no espaço da associação, estes não «fizeram caso». Classificou a atitude da Ertzaintza como «incompreensível e kafkiana». Num comunicado, o Gasteizko Harresia denuncia a actuação policial e afirma que irá «continuar a mobilizar-se e a apoiar as pessoas imputadas». / Ver: Berria e Gasteizko Harresia via gazteiraultza.info [com muitas fotos]

Solidariedade em Madrid
«Amaia Elkano e Floren Aoiz presentes em jornada solidária com Euskal Herria no bairro de Carabanchel» (askapena.org)
No passado dia 19, a Plataforma de Solidaridad de Madrid contra los Juicios Políticos organizou uma série de actividades na Casa del Barrio (Carabanchel, Madrid), no âmbito das quais foi exibida uma parte do documentário Barrura begiratzeko leihoak / Ventanas al Interior. Amaia Elkano e Floren Aoiz, arguidos nos processos contra a Segi (26/11) e o Batasuna (35/02), intervieram na conferência e no debate que se seguiram. Agradeceram publicamente o apoio e o afecto que têm recebido na capital espanhola.