
No sábado passado, o Gasteizko Harresia [Muro Popular de Gasteiz] queria reinaugurar simbolicamente o espaço da Irubide elkartea, que se encontra encerrado desde que, em 2002, o juiz da AN espanhola Baltasar Garzón decretou o bloqueio das contas e a apreensão dos bens das herriko tabernas.
Com esta acção, o Gasteizko Harresia pretendia chamar a atenção para o facto de que em Madrid também se estão a julgar pessoas por causa da gestão destes espaços e expressar-lhes a sua solidariedade. Isto, no dia de São Tomás, era para ser em ambiente de festa, com chouriço assado, vinho e cidra. Estavam a preparar as coisas quando apareceram duas patrulhas da Ertzaintza; pouco depois, chegaram dois furgões. Os ertzainas identificaram quem ali estava e mandaram fechar o local.
Txerra Bolinaga, membro do Gasteizko Harresia, disse ao Berria que a herriko taberna fica no interior da associação Irubide e que, se o acesso à herriko está interditado, isso já não acontece em relação à associação.
Disse também Bolinaga que, embora tivessem mostrado aos polícias a autorização para estar no espaço da associação, estes não «fizeram caso». Classificou a atitude da Ertzaintza como «incompreensível e kafkiana». Num comunicado, o Gasteizko Harresia denuncia a actuação policial e afirma que irá «continuar a mobilizar-se e a apoiar as pessoas imputadas». / Ver: Berria e Gasteizko Harresia via gazteiraultza.info [com muitas fotos]
Solidariedade em Madrid
«Amaia Elkano e Floren Aoiz presentes em jornada solidária com Euskal Herria no bairro de Carabanchel» (askapena.org)
