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Sobre o julgamento relativo ao processo 26/11, Mikel Totorika disse que há ainda três fases: os depoimentos dos peritos, as conclusões de ambas as partes e a palavra dos réus. As sessões irão decorrer nos dias 16, 17, 30 e 31 de Janeiro.
Totorika afirmou que os arguidos deixaram claro, nos seus depoimentos, «que o problema não é com uma sigla em particular, mas sim com a toda a juventude, com todo um povo», e realçou o facto de terem reivindicado a sua militância política.
O jovem de Sestao (Bizkaia) recordou que, para denunciar o julgamento, no primeiro dia os jovens lançaram balões cor de laranja para o ar, e também que quatro deles decidiram não comparecer.
Destacou ainda, a «decisão histórica» tomada no tribunal de excepção: «Nós, arguidos, não fomos obrigados a estar na sala enquanto os nossos torturadores depunham. Desta forma, os juízes deixaram em evidência que admitiam, implícita ou explicitamente, que tínhamos sido torturados».
Karmelo Landa, por seu lado, disse que as acusações contra os arguidos no processo 35/02 se «diluíram», e que, por isso, o Governo, o Ministério Público «estão a inventar» novas acusações.
Landa deu especial destaque à tentativa de criminalização das herriko tabernas, «com um único propósito»: confiscar [os bens d]estas associações culturais. Para Landa e Totorika, uma sentença condenatória seria «inaceitável» e teria «um único fundamento político: a vontade de perpetuar o conflito».
Por último, fizeram um apelo ao povo e aos agentes bascos para que continuem a denunciar este julgamento, e que adiram às iniciativas que se realizarem no âmbito da dinâmica Libre!. / Ver: naiz.info e libre.epaiketarikez.org / Reportagem: Hamaika Telebista