No dia 4 deste mês, o ex-juiz Baltasar Garzón foi galardoado com o «Premio a la Libertad de Expresión» no Teatro Tango Porteño, em Buenos Aires. Mais uma vez, os membros dos Euskal Herriaren Lagunak [Amigos do País Basco] estiveram presentes, distribuindo folhetos onde se explicava quem era na verdade a figura a quem o prémio ia ser atribuído. Alguns dos convidados ficaram espantados, outros chateados, e houve muitos que, em voz baixa, disseram que era «uma vergonha» atribuir um prémio a um homem que mandou prender jornalistas e encerrar meios de comunicação.
Também houve quem tentasse impedir a distribuição de folhetos chamando a segurança, mas sem sucesso, pois a distribuição prosseguiu.
Uma militante dos EHL conseguiu aproximar-se do presidente da AFSCA (*), Martín Sabbatella, e deu-lhe um folheto, de modo que ficasse ilustrado sobre a Garzonlândia (como se vê na foto). [(*) Autoridad Federal de Servicios de Comunicación Audiovisual]
Ler crónica da iniciativa em resumenlatinoamericano.org
Texto adicional: «Premio AFSCA a Baltasar Garzón: la impunidad premiada», de iniciativa Garzón en Argentina
Refira-se que Garzón teve de entrar no edifício por uma porta lateral para não ter de enfrentar os Amigos do País Basco na Argentina. Por portas laterais ou traseiras, esta situação tem-se repetido nos últimos meses. Desde 16 de Setembro, Garzón já foi alvo de quatro acções de repúdio (escraches) por parte dos membros dos EHL:
- 16 de Setembro, Buenos Aires. Era para dar uma conferência na Faculdade de Filosofia e Letras (UBA), mas acabou por não comparecer, alegando problemas com o avião [vídeo]
- 20 de Setembro, Buenos Aires. Quando ia dar uma entrevista na Radio Nacional [vídeo]
- 20 de Outubro, Mar de Plata [vídeo]
- 30 de Novembro, Buenos Aires: Quando ia dar uma conferência intitulada «Genocídio, negacionismo e impunidade» [vídeo]
Fonte: askapena.org
domingo, 8 de dezembro de 2013
Militantes dos EHL insistem em tirar a máscara a Garzón, premiado na Argentina
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