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Urrestarazu deu ao aval à realização dos actos programados pelos organizadores para aquela jornada, uma vez que não violavam a legislação municipal. Contudo, a Delegação do Governo espanhol em Nafarroa decretou a suspensão da iniciativa, que visava denunciar a ocupação policial e militar asfixiante em Altsasu e no vale de Sakana e pedir a essas forças que «bazassem».
O Ministério Público acusa-os de estar relacionados com fallas [bonecos de papel, cartão, etc. para queimar] susceptíveis de «injuriar os corpos e forças de segurança do Estado». A advogada de defesa, Jaione Karrera, sublinhou que as ditas fallas não saíram para a via pública em virtude da proibição decretada pela virreina. Os arguidos não têm nada a ver com os meios que divulgaram a notícia e, para além disso - salientou -, não é possível provar a sua ligação aos bonecos satíricos que eram para ter sido queimados.
O Sortu denuncia a «criminalização»
O Sortu denunciou a «criminalização dos habitantes de Altsasu pelo simples facto de darem a sua opinião» e sublinhou que «pedir que a Guarda Civil abandone Altsasu e Euskal Herria não é um crime, é um acto democrático».
Fez ainda um apelo às restantes forças políticas para que iniciem o debate necessário sobre o modelo policial em Nafarroa, e realçou a despesa associada à presença da Guarda Civil no herrialde, quando se aplicam cortes nos serviços sociais, na educação e na saúde. / Ver: naiz.info
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