Numa conferência de imprensa hoje em Donostia, a associação Etxerat expressou a sua adesão à mobilização contra a dispersão convocada pela iniciativa Tantaz Tanta para dia 11 de Janeiro em Bilbo. Anunciou ainda que não se realizarão as visitas previstas, para esse fim-de-semana, às prisões dos estados espanhol e francês, da Grã-Bretanha, da Irlanda e de Portugal.
Neste sentido, os membros da Etxerat adiantaram que eles mesmos irão participar na mobilização de dia 11 de Janeiro, que definiram como um «encontro muito importante em defesa dos direitos humanos» dos seus familiares e amigos. Mostraram-se «convencidos» de que toda a sociedade basca irá aderir à «filosofia do gota a gota» e fizeram um apelo a todos para que, no dia 11 de Janeiro, estejam presentes em Bilbo. (Ver: naiz.info)
Luis Goñi, punido por participar no «muro popular», não assiste ao enterro da avó
Numa nota de imprensa, a Etxerat fez saber que Luis Goñi, que se encontra na cadeia de Iruñea, não teve autorização para ir ao funeral da avó, que faleceu na terça-feira. A Etxerat afirma que, tanto antes como depois da morte da familiar, o preso solicitou diversas autorizações, às quais foram colocados múltiplos entraves, sem que fossem apresentadas razões jurídicas.
O tribunal refere-se à «repercussão mediática»
da detenção de Goñi - que ocorreu a 14 de Outubro, no «muro popular» de
Iruñea - e não concede a autorização para evitar que se repitam
acontecimentos desse género. «Mais uma vez, infelizmente, nos deparamos
com um exemplo das violações de direitos que sofrem os nossos familiares
e amigos», afirma a Etxerat. (Ver: Berria)
CORDÃO HUMANO EM ERROMO: «GOTA A GOTA SOMOS MAR»
Em Erromo/Itzubaltzeta (Getxo, Bizkaia), iniciativa de apoio à mobilização em defesa dos direitos dos presos políticos bascos, dia 11 de Janeiro em Bilbo. «Tantaz tanta itsasoa gara».
Ana Lizarralde foi libertada
A bilbaína Ana Lizarralde saiu hoje da prisão de Granada. Foi condenada no macro-processo 18/98, na parte relativa ao Ekin, juntamente com outros 46 cidadãos bascos.
Inicialmente a AN espanhola condenou-a a 11 anos de cadeia, mas a pena seria reduzida para sete anos e meio pelo Supremo. Foi detida em 2007 na operação de Segura. / Fonte: naiz.info
sexta-feira, 20 de dezembro de 2013
A Etxerat adere à mobilização de 11 de Janeiro e apela à participação
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