A cinco dias [agora três] do tradicional jogo de Natal da selecção basca de futebol (desta vez contra o Peru), a plataforma Esait deu em Bilbo uma conferência de imprensa sobre o evento, que, em seu entender, se encontra paralisado, e isto porque quem tem poder para avançar para a oficialização «continua a não dar qualquer passo» nesse sentido. A Esait recordou o exemplo da Catalunya, que «conta já com selecções oficiais em cerca de vinte de modalidades desportivas» e pergunta por que razão não acontece o mesmo em Euskal Herria.
A Esait critica o facto de o jogo de futebol anual, em vez de espaço para a reivindicação da oficialização, ter passado a ser uma «macro-festa sem qualquer seriedade», algo que, na sua perspectiva, se fica a dever ao perfil dos rivais escolhidos pela Federação Basca de Futebol, à falta de seriedade da convocatória e à falta de uma estratégia clara para a oficialização. Tudo isto contribuiu para criar um clima de «desfasamento», que se reflecte, por exemplo, na utilização de «very-lights, foguetes e petardos», que são prejudiciais à reivindicação da oficialização.
Para esta plataforma, a reivindicação de selecções próprias para Euskal Herria não se pode limitar ao jogo em si, e convocou para este sábado uma marcha de montanha até ao Pagasarri (ao meio-dia) – lá no alto, haverá foto de família com todos os participantes – e uma manifestação, que partirá às 18h30 do Arenal, com o lema «Ofizialtasunerantz Urrats +». [Mais um passo para a oficialização] / Ler mais: Sanduzelai_Lenigrado