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O grupo de apoio ao Kukutza recorda que no passado mês de Fevereiro, a titular do Tribunal de Instrução decidiu arquivar provisoriamente o processo pela primeira vez, por entender que não era possível identificar os agentes responsáveis dos factos, que agiram encapuzados e sem exibir qualquer tipo de placa nos seus uniformes. Voltou a mandar arquivar o processo, e agora a Audiência decreta novamente a sua reabertura, insistindo na ideia de que não foram efectuadas todas as investigações possíveis e necessárias com vista ao esclarecimento da autoria dos factos.
O movimento de apoio ao Kukutza considera a decisão positiva, e espera que sirva para desautorizar quem procurou «deturpar» o que se passou e quis «imputar ao movimento social e do bairro de Errekalde e de Bilbo a responsabilidade da violência». Segundo afirmam, do despejo do gaztetxe resultaram pelo menos 103 relatórios médicos por lesões e cerca de cinquenta processos judiciais, a maioria dos quais arquivados pela impossibilidade de identificar os agentes responsáveis. / Ver: SareAntifaxista via boltxe.info