Mais de mil pessoas, provenientes de diversos pontos do herrialde, manifestaram-se ontem, véspera do aniversário da Ley del Vascuence, pelas ruas de Tafalla para reivindicar o direito a viver e estudar em euskara em toda Nafarroa.
A mobilização, convocada pela plataforma recentemente criada «Euskaraz bizi eta ikasi» [Viver e aprender em euskara], partiu às 17h00 da Praça de Nafarroa. No final, membros da plataforma tomaram a palavra para recordar que «todos os dias mais de 1400 crianças têm de fazer longas viagens para estudar em euskara, com as despesas e os perigos daí decorrentes».
Reivindicaram o direito de todos os cidadãos de Euskal Herria a viver e a aprender em euskara, «também nas zonas que o Governo de Nafarroa definiu como mistas ou não bascófonas». Assim, exigiram o fim imediato da chamada Ley del Vascuense, bem como a oficialização do euskara em todo o território.
A manifestação contou com a presença de algumas figuras conhecidas, como Bakartxo Ruiz, Maiorga Ramírez e Víctor Rubio (deputados do Bildu no Parlamento de Iruñea); Xabier Mikel Errekondo e Iker Urbina (deputados da Amaiur no Congresso espanhol); Marisa de Simón (deputada da Izquierda-Ezkerra no Parlamento de Iruñea); o porta-voz do sindicato LAB em Nafarroa, Igor Arroyo; ou Garbiñe Petriati, directora do Behatokia (Observatório de Direitos Linguísticos), entre outros. / Ver: naiz.info e Diario de Noticias
Concentração do LAB: «Listas Negras na Educação navarra: 1936-2013»
Com o propósito de denunciar a actual «campanha totalitária de UPN e PP contra a Educação em Nafarroa», um grupo de representantes do sindicato LAB concentrou-se esta sexta-feira frente à sede da UPN em Iruñea. Exibiram uma enorme faixa com uma extensa lista de quase 300 docentes que foram alvo de repressão em 1936. / Ver: LAB [Vídeo: naiz.info]
Ver também: «Baztan Uemako 71. udalerria bihurtu da» (Berria)
[Baztan tornou-se o 71.º município da UEMA]
De acordo com os últimos dados, 75% da população de Baztan fala euskara, e 12% entende a língua mas não a fala. Para a autarca de Baztan, tendo em conta os «obstáculos» colocados pelo Governo de Nafarroa à possibilidade de se viver em euskara, «é imprescindível estar em organizações como a Uema».
[UEMA: Udalerri Euskaldunen Mankomunitatea / Mancomunidade de Municípios Euskaldunes (onde mais de 70% da população fala euskara)]
domingo, 15 de dezembro de 2013
Centenas de pessoas manifestaram-se em Tafalla pelo direito a estudar em euskara
Etiquetas:
Esquerda Abertzale,
euskara,
Guerra de 1936,
Manifestações,
Notícias,
Repressão