
Um dos responsáveis afirmou que os militares estiveram «quatro horas na taberna» e que «procuravam o dinheiro que se tinha juntado na manifestação» de dia 10 contra a dispersão dos presos políticos. «Levantaram tectos e abriram armários à força» e, quando encontraram o dinheiro da semana, «levaram-no, dizendo que era o da manifestação», apesar de terem sido avisados que aquele dinheiro era para pagar aos trabalhadores e aos fornecedores da taberna, denunciou um dos responsáveis do estabelecimento. Considerando que se tratou de «um roubo», explicou que havia mais dinheiro no local do que é costume porque, no sábado, antes e depois da manifestação, muita gente foi à taberna.
Os moradores da Erronda kalea também se juntaram às críticas, afirmando que a rua foi alvo de «uma ocupação desmedida» e lembrando que, durante várias horas, o acesso à via esteve cortado, impedindo as crianças de ir à escola ou os utentes de acederem ao centro de saúde. / Ver: Berria e uriola.eus
Leitura: «Del despojo al saqueo», de Iñaki EGAÑA (lahaine.org)
Despojos, saqueos, incautaciones, incluso robos denunciados en juzgados, han sido parte de la historia reciente de la intromisión de militar y policial en la vida cotidiana. Con 40.000 detenciones en 50 años, según el Gobierno vasco (al menos 22.500 según Euskal Memoria), las incidencias en este terreno han sido numerosas.