Trabalhadores da taberna Errondabide, um dos locais onde a Guarda Civil efectuou buscas no âmbito da chamada «operação Mate», deram hoje uma conferência de imprensa para denunciar essa operação e, em particular, «o roubo» de 14 000 euros, que se destinavam ao pagamento de salários e de fornecedores.
Um dos responsáveis afirmou que os militares estiveram «quatro horas na taberna» e que «procuravam o dinheiro que se tinha juntado na manifestação» de dia 10 contra a dispersão dos presos políticos. «Levantaram tectos e abriram armários à força» e, quando encontraram o dinheiro da semana, «levaram-no, dizendo que era o da manifestação», apesar de terem sido avisados que aquele dinheiro era para pagar aos trabalhadores e aos fornecedores da taberna, denunciou um dos responsáveis do estabelecimento.
Considerando que se tratou de «um roubo», explicou que havia mais dinheiro no local do que é costume porque, no sábado, antes e depois da manifestação, muita gente foi à taberna.
Os moradores da Erronda kalea também se juntaram às críticas, afirmando que a rua foi alvo de «uma ocupação desmedida» e lembrando que, durante várias horas, o acesso à via esteve cortado, impedindo as crianças de ir à escola ou os utentes de acederem ao centro de saúde. / Ver: Berria e uriola.eus
Leitura: «Del despojo al saqueo», de Iñaki EGAÑA (lahaine.org)
Despojos, saqueos, incautaciones, incluso robos denunciados en juzgados, han sido parte de la historia reciente de la intromisión de militar y policial en la vida cotidiana. Con 40.000 detenciones en 50 años, según el Gobierno vasco (al menos 22.500 según Euskal Memoria), las incidencias en este terreno han sido numerosas.
quarta-feira, 21 de janeiro de 2015
A Guarda Civil levou 14 000 euros da taberna Errondabide, em Bilbo
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