Decorreu esta quinta-feira, 29, na capital guipuscoana, o julgamento de sete pessoas que participaram numa acção de protesto contra o TGV na presença do lehendakari Urkullu, a 5 de Novembro último. O Ministério Público pediu ao tribunal que os arguidos paguem 24 dias de multa (960 euros no total), enquanto a advogada solicitou a sua absolvição, defendendo que os activistas exerceram o direito à liberdade de protesto e manifestação. Dezenas de pessoas participaram em concentrações para denunciar o julgamento e apoiar os arguidos, em Donostia e Iruñea.
Junto ao tribunal, na capital guipuscoana, foi inaugurada uma estátua equestre do lehendakari montado num burro, enquanto os presentes gritavam «Urkullu, desce do burro!». Em Iruñea, a concentração de protesto foi convocada pela associação de reformados e pensionistas Sasoiak, já que um dos arguidos é membro da organização.
Tendo em conta o julgamento e a «visita propagandística» às obras do «Y basco» realizada esta semana pela ministra espanhola Ana Pastor, o Mugitu! voltou a criticar a atitude do Governo de Gasteiz, que acusa de «promover a infra-estrutura mais destruidora do território que o povo basco alguma vez teve de suportar». As obras anunciadas para o chamado «nó de Bergara», com a escavação de enormes túneis no monte Udalaitz, são disso um claro exemplo, defendeu o movimento de oposição ao TGV, que considera esta infra-estrutura um «sorvedouro de recursos que hipoteca o futuro das pessoas». / Ver: mugitu! aht gelditzeko