
A libertação de Arrospide, bem como a de Alberto Plazaola, em Dezembro último, ocorreu depois de a AN espanhola ter descontado a ambos os anos de pena cumpridos no Estado francês, no cumprimento de uma directiva comunitária. Desde então, a extrema-direita espanhola - a que está no governo e alguns dos seus satélites - moveu-se de forma a dificultar a aplicação da directiva no Estado espanhol e recorrendo contra as libertações entretanto decretadas.
A detenção de Arrospide, 45 dias depois de ter sido posto em liberdade, ocorre ainda antes de o Supremo se ter pronunciado sobre o recurso interposto contra a sua libertação e foi decretada com base em «novas acusações»: participação em acções da ETA em 1986 e 1987. / Ver: naiz.info e aseh