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Na sentença decretada na quinta-feira, 8, a Audiência Provincial de Madrid considera fundamentada a versão da Polícia, que acusou Alfonso Fernández Ortega, Alfon, de transportar substâncias explosivas na greve geral de 14 de Novembro de 2012.
Já a plataforma que reclama a liberdade para o jovem denunciou a existência de irregularidades no processo desde o início, bem como «a falta de provas concretas» durante um julgamento «repleto de incongruências» e em que, afirmam, «ficou evidente que se tratava de uma perseguição policial»; «deu-se mais atenção à sua ideologia e vida pessoal que aos próprios factos», lamentam. Assim, irão continuar a defender a inocência de Alfon e «de todos aqueles que estão a ser usados como bodes expiatórios para intimidar quem luta pelos direitos dos trabalhadores».
Ontem, a manifestação partiu da Porta do Sol às 19h00 e percorreu, sem incidentes, algumas ruas do centro da cidade até chegar ao Ministério espanhol da Justiça, a que os manifestantes se referiram como da «injustiça», e onde se procedeu à leitura de um manifesto. / Ver: Disopress via lahaine.org