Ainda não é claro qual o número de pessoas intimadas, mas já se sabe que todos os militantes que foram imputados na sequência da operação de Setembro de 2013 contra a organização solidária com os presos terão de depor, entre hoje e amanhã, nos quartéis da Guarda Civil. Acusam-nos de «crime contra os trabalhadores».
De acordo com a informação disponível, os navarros estão a ser intimados para depor no Comando da Guarda Civil de Iruñea, os guipuscoanos no quartel de Intxaurrondo e os biscainhos no de La Salve. Ao que parece, os militares querem interrogá-los sobre a alegada prática de um «crime contra os trabalhadores».
Recorde-se que o movimento de defesa dos direitos dos presos políticos bascos foi alvo de uma grande operação repressiva em Setembro de 2013, no âmbito da qual 18 dos seus membros foram detidos e acusados de pertencer à ETA, de «enaltecimento do terrorismo» e de «financiamento de organização armada». Na segunda-feira, foram detidos mais quatro ex-membros desta organização.
Processo contra o Ministério do Interior
Entretanto, em Setembro de 2014, um ano depois da operação, os detidos processaram o Ministério espanhol do Interior, por «danos morais e violação da sua honra». Entre outros aspectos, sublinharam que o ministro Jorge Fernández Díaz proferiu afirmações sobre o Herrira - era «um tentáculo da ETA», entre outras - antes de ter havido um julgamento ou de esses termos terem aparecido registados num
auto judicial.
Acusaram ainda o Governo do PP de ter divulgado as suas
fotos e números de documentos de identificação, violando a sua presunção de
inocência. Pediram cem mil euros de indemnização para cada um. / Ver: ahotsa e Berria
quarta-feira, 14 de janeiro de 2015
Guarda Civil intima ex-membros do Herrira a depor
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