Muitos milhares de pessoas (fala-se em 80 mil) iluminaram, esta tarde, a Praça Zabalburu contra a política de dispersão, no final de uma manifestação que partiu com vinte minutos de atraso de La Casilla e da Câmara Municipal. No acto final, os bertsolaris Igor Elortza, Maialen Lujanbio e Amets Arzallus foram os primeiros a intervir. Elortza disse que estavam todos ali porque queriam que os presos bascos fossem livres.
Seguiu-se a interpretação do tema «Zenbat», pelos músicos Rafa Rueda e Agus Barandiaran, e, em nome da plataforma convocante, a intervenção de Fermin Muguruza e Saroi Jauregi, que acusaram os Estados de «violarem de forma planificada» os direitos dos presos e apelaram à criação de uma rede contra a dispersão, unitária e forte. Muguruza lembrou o direito dos presos a estar em Euskal Herria e sublinhou a necessidade de se trabalhar nesse sentido. A mensagem foi lida em inglês, francês, castelhano e euskara.

Até à Praça Zabalburu, foram os familiares dos presos e as furgonetas Mirentxin, que todos os fins-de-semana transportam inúmeros familiares e amigos até às cadeias, que abriram as duas colunas da mobilização, oficialmente sem faixas e silenciosa - embora se tenham visto várias faixas a reclamar o regresso
dos presos a casa e a amnistia e não tenham faltado os aplausos e várias palavras de ordem a favor dos presos ao longo do percurso. / Ver:
Berria / VER:
lahaine.org - com a lúcida
entrevista de Ángeles Maestro, comunista espanhola e amiga do Povo basco
Pequeno resumo da mobilização [Ahotsa]Milhares cantam o "Hator, hator" [Argia]FOTOS e VÍDEOS: lahaine.org e
topatu.info
Presoak kalera, amnistia osoa!