Centenas de trabalhadores bascos repudiaram a operação político-policial de segunda-feira participando nas concentrações que a maioria dos sindicatos no País Basco - ELA, LAB, ESK, STEE-EILAS, EHNE, Hiru, CGT e CNT - convocaram para as quatro capitais do Sul. Representantes sindicais afirmaram que se trata de uma «operação de propaganda» que responde «aos interesses eleitorais do PP» e criticaram a falta de separação entre os poderes político e judicial.
Com o lema «Langileok konponbidearen alde» [os trabalhadores a favor da resolução], centenas de pessoas aderiram às mobilizações que se realizaram hoje ao meio-dia em Bilbo (junto à Câmara Municipal), em Iruñea (na Praça do Município), em Gasteiz (na Praça da Virgem Branca) e em Donostia (no Alderdi Eder). Na de Bilbo, a secretária-geral do LAB, Ainhoa Etxaide, lançou uma mensagem em defesa da resolução do conflito, denunciou os entraves que lhe estão a ser colocados e apelou à participação na manifestação que amanhã terá lugar em Donostia (túnel de Antigua, 17h00).
Na de Iruñea, Igor Arroyo, coordenador do LAB Nafarroa, e Txiki Muñoz, secretário-geral do ELA, chamaram a atenção para a gravidade da operação policial, que põe em causa o direito à defesa das presas e dos presos políticos bascos, e criticaram a falta de separação de poderes no Estado espanhol. Txiki Muñoz sublinhou que a operação tem a ver com os interesses eleitorais do PP e a sua necessidade de esconder os casos de corrupção que o atingem.
À mesma hora, em Baiona, frente à Câmara Municipal, trabalhadores de Ipar Euskal Herria participaram numa concentração convocada pelo LAB. / Ver: lab.eus e uriola.eus / VÍDEO: Declarações de Igor Arroyo e Txiki Muñoz (ahotsa)
sexta-feira, 16 de janeiro de 2015
Contra a operação policial, trabalhadores bascos mobilizaram-se pela resolução
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