quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Bruno Carvalho: «Os assassinos do Charlie Hebdo»

Mas para lá das sombras com que comentadores, politólogos, jornalistas queiram esconder a verdade mais crua devemos perceber que o imperialismo vive uma fase agressiva. Instalou o caos na vida dos povos do Norte de África, do Médio Oriente, na Ucrânia e na Venezuela. Apontar o dedo contra o extremismo islâmico sem apontar o dedo contra quem o financiou, treinou e armou é um insulto à memória dos que caem sob a barbárie da guerra.

Hoje, todos se dizem Charlie. Eu também sou. Mas devemos sê-lo todos os dias denunciando sem ceder à auto-censura quando se refere aos que nos conduzem à miséria, à exploração e à guerra. Há quem hipocritamente se diga hoje Charlie para amanhã esconder quem é que deu armas ao ISIS, à al-Qaeda e a outros grupos. (manifesto74)

«Infraestrutura e superestrutura: o antifascismo e o anticapitalismo», de João VILELA (resistir.info)
Quem torna aspecto central do seu posicionamento político a defesa da democracia burguesa, sem identificar a natureza de classe dessa forma de organização do Estado, e portanto sem pretender a superação (inevitavelmente revolucionária) do modo de produção do qual a democracia burguesa brota, poderá ter desejos nobres e generosos de igualdade (jurídica), de liberdade (jurídica), de protecção de direitos e garantias dos seus concidadãos. Não tem, contudo, a pretensão de transformar as relações de produção vigentes na sociedade.

«Nuestra causa», de Borroka Garaia (BorrokaGaraiaDa)
Hoy, en la Euskal Herria del 2015, al igual que a lo largo de toda la historia de la humanidad hasta el día de hoy, los cambios se producen del choque de intereses y fuerzas entre el oprimido y el opresor y de la confianza en una causa justa. Conocer nuestros intereses tanto como conocer qué parte es la interesada en el cambio es lo que interesa. En definitiva, no aislarnos de nuestra propia causa.