Um grupo de amigos da advogada Arantza Zulueta deu ontem, dia 3, uma conferência de imprensa na capital biscainha para exigir a sua libertação e denunciar a situação de total isolamento a que foi submetida desde a sua detenção, há um ano.
No dia 8, faz um ano que a Guarda Civil prendeu os oito elementos que integravam o grupo de interlocução do EPPK (sigla em basco do Colectivo de Presos Políticos Bascos): Arantxa Zulueta, Jon Enparantza, Aitziber Sagarminaga, Jose Luis Campos, Egoitz Lopez de La Calle, Aintzane Orkolaga, Asier Aranguren e Mikel Almandoz.
Os participantes na conferência de imprensa lembraram que o grupo de interlocução do EPPK surgiu com o propósito de divulgar as «reflexões do colectivo de presos políticos junto dos agentes políticos e sociais» e que, como tal, «não cometeu nenhum crime».
Os presentes chamaram a atenção para o caso dos advogados Arantza Zulueta e Jon Enparantza, que estão há um ano «num regime ainda mais duro, de completo isolamento». Para os amigos de Arantza, a decisão de a submeter a ela e a Enparantza a esta medida «não é mais que uma vingança do Governo espanhol». «Uma forma de tortura», disseram.
Denunciando com veemência o regime de isolamento a que ambos os advogados são submetidos e exigindo a libertação imediata e incondicional de todos os membros do grupo de interlocução, expressaram ainda a sua adesão à manifestação de dia 10, em Bilbo, contra a dispersão dos presos. / Ver: Berria e naiz
domingo, 4 de janeiro de 2015
Amigos de Arantza Zulueta denunciaram em Bilbo o completo isolamento da advogada
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