Bergoi Madernaz e Ekaitz Samaniego, presos políticos bascos naturais de Gasteiz, foram afastados de Euskal Herria: o primeiro foi enviado para Villabona (Astúrias, a 355 km de casa) e o segundo para Múrcia (a 743 km). Recorde-se que, há três semanas, a política de dispersão foi aplicada a Marina Sagastizabal, Ainhoa Villaverde e Aiala Zaldibar.
Bergoi Madernaz é um dos condenados a seis anos de cadeia no processo dos 28 jovens acusados de pertencer à Segi. Foi preso no dia 6 de Maio, juntamente com Marina Sagastizabal, Ainhoa Villaverde e Xabat Moran, ainda antes de se conhecer a sentença - algo que os advogados designaram como uma «jogada» ilegal da Ertzaintza e da Polícia espanhola para evitar o Muro Popular de Gasteiz. Aiala Zaldibar, Ibon Esteban e Igarki Robles - os outros condenados no processo - conseguiram fugir e só foram presos a 18 de Maio, por entre grande apoio popular.
Ekaitz Samaniego foi preso a 14 de Janeiro de 2012, no meio de uma grande mobilização popular. Antes, tinha passado uma semana enclausurado na igreja de Los Angeles, em Gasteiz, e algum tempo escondido, para assim denunciar e tornar visíveis o seu caso e o de outros militantes políticos. Foi acusado de pertencer à Segi (aurrera Segi!) e está a cumprir uma pena de sete anos de meio de prisão. / Ver: topatu.info
quarta-feira, 8 de julho de 2015
Os presos Bergoi Madernaz e Ekaitz Samaniego afastados de Euskal Herria
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