No próximo sábado, 18, realiza-se na pequena localidade de Aizpurgi, no município navarro de Nabaskoze, uma assembleia informativa aberta para falar do processo judicial contra a Askapena e da dinâmica Herriak Libre. A iniciativa começa às 18h00, na Idorroki elkartea, e conta com a presença de David Soto.David Soto Aldaze tem 44 anos e é de Barañain (Iruñerria, Nafarroa). Começou por militar no movimento juvenil e, nos anos 90, trabalhou e militou em diversas áreas e organizações. Este trabalho «teve o seu preço», sendo interrompido quando, em Setembro de 2000, David foi preso em Iruñea, com mais 19 pessoas, numa operação contra o Ekin. David esteve na prisão oito meses. Sete anos depois, julgado no contexto do processo 18/98, foi absolvido.
A 28 de Setembro de 2010, David voltou a ser detido, então como militante da Askapena - apesar de quase todos os «meios» terem cantado «a estrutura dos internacionais da ETA». Passou três meses na cadeia. Para sair, teve de fazer frente, tal como os demais imputados, a duras medidas: pagar 60 mil euros de fiança, proibição de sair do Estado, obrigação de se apresentar semanalmente numa esquadra, embargo do andar e das contas correntes.
Em Fevereiro deste ano, o Ministério Público fez saber que pedia seis anos de cadeia para os militantes da Askapena Gabi Basañez, Unai Vázquez, Walter Wendellin, David Soto e Aritz Ganboa, bem como a ilegalização e dissolução da Askapena, da comparsa bilbaína Askapeña e dos colectivos Herriak Aske e Elkar Truke. / Ver: askapena.org
