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Para o Mugitu! e o grupo de apoio aos tartalaris anti-TGV, trata-se de um novo episódio repressivo: «querem-nos impor à força, reprimindo e criminalizando a sua oposição, este projecto esbanjador, inútil, destrutivo e anti-social», disseram hoje em Iruñea, lembrando que em «todo o processo dos tartalaris existe uma clara vontade de castigar: tentativa de criminalização mediática, recurso a um tribunal de excepção como é a Audiência Nacional para julgar um facto ocorrido fora do Estado espanhol e penas desproporcionadas e abusivas para um facto que, a nível internacional, não implica, na maioria dos casos, responsabilidades penais».
Na ocasião, os presentes pediram às pessoas que ajudem Julio Villanueva a evitar o encarceramento, depositando os seus contributos na conta corrente aberta - 3035.0068.08.0680058591 Basagure taldea (Laboral Kutxa) - e participando nas várias iniciativas que irão ter lugar ao longo do Verão (e anunciadas no momento oportuno).
Desde 2013
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Pagas as multas e as custas do processo, os advogados de defesa solicitaram ao tribunal a suspensão das penas dos quatro condenados - algo que foi concedido a três deles, mas não a Julio Villanueva, entendendo o Ministério Público que este último tinha «antecedentes criminais computáveis». Assim, face ao risco de encarceramento iminente de Villanueva, os advogados apresentaram um pedido de substituição de pena por multa. O célebre juiz Marlasca aceitou, a título excepcional, sendo que a multa a pagar por Villanueva é de 14 400 euros. Os advogados recorreram, mas sem êxito. / Ver: mugitu! e ahotsa.info