O jovem Iker Egiraun foi fortemente apoiado, esta manhã, à entrada do tribunal situado na Rua de Buenos Aires, na capital biscainha. O Ministério Público (MP) pede dois anos e meio de cadeia e 120 mil euros de multa, acusando-o de ter participado nos incidentes ocorridos quando da realização, em Bilbo, da cimeira Global Forum Spain, em Março de 2014. A plataforma Egi Libre diz que se trata de uma «montagem» e enquadra este julgamento na estratégia de «criminalização da luta social» e de «desactivação da juventude».
À entrada do tribunal, juntaram-se cerca de 200 pessoas: muitos jovens, representantes de organizações sociais, do sindicato LAB e da coligação EH Bildu, entre outros, unidos sob o lema «Martxoaren 3an guztiok egon ginelako Egi libre». Iker Egiraun entrou no tribunal pouco antes das 11h00, muito aplaudido e apoiado com palavras de incentivo por quem participava na concentração.
Representantes da plataforma Egi Libre enquadraram este processo na estratégia de «criminalização da luta social» e de «desactivação da juventude», e disseram esperar que as acusações «não dêem em nada».
Cimeira, protestos, incidentes e detidos
A 3 de Março de 2014, representantes da troika participaram numa cimeira que decorreu no Museu Guggenheim. Antes de os trabalhos se iniciarem, durante a cimeira e após a sua conclusão, os protestos não pararam em Bilbo, «para denunciar a situação económica e recordar à troika que não era bem-vinda».
Registaram-se fortes incidentes, sobretudo na Kale Nagusia, e a Polícia autónoma espanhola efectuou várias detenções. / Ver: uriola.eus / Ver também: Berria e SareAntifaxista
quinta-feira, 31 de março de 2016
Forte mobilização contra a «Lei do Trabalho» em Baiona
Apesar do mau tempo, foi grande a manifestação de hoje, 31, nas ruas de Baiona contra o projecto de lei conhecido como «Lei Khomri», em alusão ao nome da ministra do Trabalho, Myriam El Khomri, responsável pelo diploma.
A jornada de luta no País Basco Norte enquadrou-se na que estava convocada, a nível do Estado francês, pelos opositores ao projecto de lei referido. Era sua intenção, aqui como lá, passar um sinal claro ao governo de que irá enfrentar grande oposição, nomeadamente dos trabalhadores e dos estudantes, que não aceitam o ataque ao horário das 35 horas, os despedimentos facilitados e o agravamento da exploração, em particular, dos jovens trabalhadores.
De acordo com o Gara, em Baiona manifestaram-se cerca de 3500 pessoas, seguindo uma faixa em que se lia «Contra a degradação dos direitos sociais. Pela retirada do projecto da “lei do trabalho”». / Ver: mediabask e naiz
A jornada de luta no País Basco Norte enquadrou-se na que estava convocada, a nível do Estado francês, pelos opositores ao projecto de lei referido. Era sua intenção, aqui como lá, passar um sinal claro ao governo de que irá enfrentar grande oposição, nomeadamente dos trabalhadores e dos estudantes, que não aceitam o ataque ao horário das 35 horas, os despedimentos facilitados e o agravamento da exploração, em particular, dos jovens trabalhadores.
De acordo com o Gara, em Baiona manifestaram-se cerca de 3500 pessoas, seguindo uma faixa em que se lia «Contra a degradação dos direitos sociais. Pela retirada do projecto da “lei do trabalho”». / Ver: mediabask e naiz
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Há 79 anos os fascistas arrasaram Durango
A 31 de Março de 1937, a Aviação Legionária italiana, sob as ordens do General Mola, bombardeou a localidade biscainha, no âmbito da ofensiva fascista na Frente Norte, durante a Guerra de 36.
É considerado o primeiro bombardeamento da história em que a população civil foi o alvo.
De acordo com a Gerediaga elkartea, foram mortas 336 pessoas.
Durangoko bonbardaketa / Bombardeamento de DurangoVídeo em euskara com legendas em castelhano, da Gerediaga Elkartea, que recorreu a imagens de arquivo e da actualidade para recordar o bombardeamento e as suas marcas. / Mais info: Gerediaga elkartea
De acordo com a Gerediaga elkartea, foram mortas 336 pessoas.
Durangoko bonbardaketa / Bombardeamento de DurangoVídeo em euskara com legendas em castelhano, da Gerediaga Elkartea, que recorreu a imagens de arquivo e da actualidade para recordar o bombardeamento e as suas marcas. / Mais info: Gerediaga elkartea
«Presas políticas en Perú: Informe»
Euskal Herriko Antinperialistak ha tenido acceso a un informe jurídico sobre la situación en la que se encuentran las presas y presos políticos en Perú y las acciones legales que están próximos a emprender. Según dicho informe, este Colectivo se presta a plantar batalla judicial en el seno de la Comisión Interamericana de Derechos Humanos contra el Derecho Penal del Enemigo que opera contra los militantes y detenidos políticos en Perú desde los años 80.
El documento también alude a las condiciones concretas de enjuiciamiento y encarcelamiento de decenas de prisioneras, con largos y durísimos años de condena cumplida a sus espaldas y sujetas a una legislación ‘antiterrorista’ de excepción contra la que emprenderán en breve (y nuevamente) acciones judiciales ante la CIDH, órgano principal y autónomo de la Organización de los Estados Americanos (OEA) encargado de la promoción y protección de los derechos humanos en el continente americano. / Ler: Euskal Herriko antinperialistak
«As lições de Obama a Cuba e à Sociedade Cubana» (odiario.info)
[De Rafael Hernández] Neste texto, Rafael Hernández, brilhante intelectual cubano director da revista trimensal «Temas», comenta o discurso de Obama em Havana, «uma jóia da joalharia política que deveria ser estudada nas faculdades de comunicação e nas escolas do Partido. As suas frases nem parecem ter sido bordadas por peritos e habilmente lidas num teleponto, parecem ditas do coração. Esta peça de oratória, a sua encenação e a sua perfeita interpretação parecem uma conversa, não um documento carregado de teses do princípio ao fim».
É este documento que Rafael Hernández desmonta. [em castelhano: cubadebate.cu]
El documento también alude a las condiciones concretas de enjuiciamiento y encarcelamiento de decenas de prisioneras, con largos y durísimos años de condena cumplida a sus espaldas y sujetas a una legislación ‘antiterrorista’ de excepción contra la que emprenderán en breve (y nuevamente) acciones judiciales ante la CIDH, órgano principal y autónomo de la Organización de los Estados Americanos (OEA) encargado de la promoción y protección de los derechos humanos en el continente americano. / Ler: Euskal Herriko antinperialistak
«As lições de Obama a Cuba e à Sociedade Cubana» (odiario.info)
[De Rafael Hernández] Neste texto, Rafael Hernández, brilhante intelectual cubano director da revista trimensal «Temas», comenta o discurso de Obama em Havana, «uma jóia da joalharia política que deveria ser estudada nas faculdades de comunicação e nas escolas do Partido. As suas frases nem parecem ter sido bordadas por peritos e habilmente lidas num teleponto, parecem ditas do coração. Esta peça de oratória, a sua encenação e a sua perfeita interpretação parecem uma conversa, não um documento carregado de teses do princípio ao fim».
É este documento que Rafael Hernández desmonta. [em castelhano: cubadebate.cu]
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quarta-feira, 30 de março de 2016
Amnistia Eguna este sábado em Bilbo
O Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão (MpA) agendou para o próximo sábado, 2 de Abril, em Bilbo, o Amnistia Eguna [Dia da Amnistia], que terá como ponto culminante a manifestação que parte da Praça de Errekalde às 18h30.
Em meados de Fevereiro, o MpA anunciou que iria realizar uma manifestação em defesa da amnistia, em Bilbo, no dia 2 de Abril. No fim do mês, deu a conhecer um programa com actividades para o dia todo, muitas das quais têm lugar no Etxarri Gaztetxea, no bairro de Errekalde.
Ali, haverá uma conferência sobre a situação actual da luta pela amnistia (11h00), seguida de uma exposição de cartazes e fotos e a exibição de um vídeo (13h30). O almoço é às 15h00 e às 16h30 há música ao vivo.
A manifestação começa às 18h30, na Errekalde plaza, prevendo-se que o acto político tenha lugar uma hora depois. Às 20h00, novamente no gaztetxe, têm início os concertos, que contam com a participação de Habemus Papam, Vomitando Desperdizios e Pablo Hasél. Os bilhetes estão à venda em vários locais de Bilbo, Portugalete, Basauri (Bizkaia) e Laudio (Araba). A partir da 1h00, um DJ encarrega-se de dar som à malta.
Ontem, soube-se que o delegado do Governo espanhol na Comunidade Autónoma Basca, Carlos Urquijo, solicitou a proibição dos concertos programados para esta jornada de luta. É de salientar a especial ferocidade com que ataca o rapper e comunista Pablo Hasél. / Ver: amnistiaaskatasuna e aseh
Em meados de Fevereiro, o MpA anunciou que iria realizar uma manifestação em defesa da amnistia, em Bilbo, no dia 2 de Abril. No fim do mês, deu a conhecer um programa com actividades para o dia todo, muitas das quais têm lugar no Etxarri Gaztetxea, no bairro de Errekalde.
Ali, haverá uma conferência sobre a situação actual da luta pela amnistia (11h00), seguida de uma exposição de cartazes e fotos e a exibição de um vídeo (13h30). O almoço é às 15h00 e às 16h30 há música ao vivo.
A manifestação começa às 18h30, na Errekalde plaza, prevendo-se que o acto político tenha lugar uma hora depois. Às 20h00, novamente no gaztetxe, têm início os concertos, que contam com a participação de Habemus Papam, Vomitando Desperdizios e Pablo Hasél. Os bilhetes estão à venda em vários locais de Bilbo, Portugalete, Basauri (Bizkaia) e Laudio (Araba). A partir da 1h00, um DJ encarrega-se de dar som à malta.
Ontem, soube-se que o delegado do Governo espanhol na Comunidade Autónoma Basca, Carlos Urquijo, solicitou a proibição dos concertos programados para esta jornada de luta. É de salientar a especial ferocidade com que ataca o rapper e comunista Pablo Hasél. / Ver: amnistiaaskatasuna e aseh
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Dentro de 15 dias, novo julgamento político de bascos em Madrid
Faltam apenas duas semanas para o início do julgamento, no tribunal de excepção espanhol, dos navarros Iñigo Gonzalez, Jon Patxi Arratibel, Gorka Mayo, Iker Moreno e Gorka Zabala. Numa conferência de imprensa, hoje, em Iruñea, quatro dos incriminados no processo 4/2014 deram a conhecer várias iniciativas contra os julgamentos políticos.
Frente à Delegação do Governo espanhol em Nafarroa, Jon Patxi Arratibel, Gorka Zabala, Iker Moreno e Gorka Mayo alertaram que o Ministério Público os vai tentar encarcerar (pede oito anos para cada), mas afirmaram que «ser independentista e de esquerda não é ilegal», pelo que não prevêem outro cenário que não seja o da sua absolvição.
Para além disso, deram a conhecer várias iniciativas para os próximos dias. No dia 9 de Abril (11h00, Palácio do Condestável, Iruñea), terá lugar uma conferência sobre os julgamentos políticos, as leis e os tribunais de excepção, com a participação dos advogados Amaia Izko e Iñigo Iruin.
Apresentaram também a iniciativa #aztnugal1000aurpegi, tendo pedido às pessoas que mandem fotos de denúncia e reivindicação para o mail aznugal1000aurpegi@gmail.com.
Em colaboração com três navarros que serão julgados a partir de 17 de Maio (Roxika Iriarte, Eneko Compains e Joxe Aldasoro), irão ainda participar numa sessão de trabalho no Parlamento (dia 6) e têm um encontro agendado com o Defensor do Povo (dia 7).
Reportagem da AhotsaVer: ahotsa.info
Frente à Delegação do Governo espanhol em Nafarroa, Jon Patxi Arratibel, Gorka Zabala, Iker Moreno e Gorka Mayo alertaram que o Ministério Público os vai tentar encarcerar (pede oito anos para cada), mas afirmaram que «ser independentista e de esquerda não é ilegal», pelo que não prevêem outro cenário que não seja o da sua absolvição.
Para além disso, deram a conhecer várias iniciativas para os próximos dias. No dia 9 de Abril (11h00, Palácio do Condestável, Iruñea), terá lugar uma conferência sobre os julgamentos políticos, as leis e os tribunais de excepção, com a participação dos advogados Amaia Izko e Iñigo Iruin.
Apresentaram também a iniciativa #aztnugal1000aurpegi, tendo pedido às pessoas que mandem fotos de denúncia e reivindicação para o mail aznugal1000aurpegi@gmail.com.
Em colaboração com três navarros que serão julgados a partir de 17 de Maio (Roxika Iriarte, Eneko Compains e Joxe Aldasoro), irão ainda participar numa sessão de trabalho no Parlamento (dia 6) e têm um encontro agendado com o Defensor do Povo (dia 7).
Reportagem da AhotsaVer: ahotsa.info
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Diversas organizações promovem marcha ciclista entre Bilbo e Getxo contra indústria militar
Organizada por associações ligadas aos movimentos antimilitarista, ecologista e internacionalista, a IX Marcha Ciclista contra a Despesa e a Indústria Militar realiza-se no próximo sábado, 2 de Abril. Os participantes arrancam às 11h00 da Deputação Foral da Bizkaia, em Bilbo, com destino à fábrica de armamento Precicast, em Barakaldo (Ezkerraldea), primeiro, e, à empresa de armamento Sener, em Getxo (Uribe Kosta), depois.
Num comunicado, os promotores – Askapena, Komite Internazionalistak, Eguzki, Ekologistak martxan, Kakitzat, Kem-Moc – afirmam que, com esta iniciativa, se pretende denunciar as despesas militares e o envolvimento institucional com as empresas bascas de armamento, bem como a colaboração destas últimas com o Exército israelita.
É também uma forma, dizem, de apontar o dedo ao «negócio militar basco, que alimenta os conflitos bélicos de que fogem milhões de pessoas às quais não são reconhecidos direitos e às quais se responde com o envio de barcos de guerra da NATO para o Mar Egeu, por forma a impedir a sua chegada».
No comunicado, lê-se ainda que, na Comunidade Autónoma Basca, cerca de cem empresas estão ligadas à indústria do armamento e que o País Basco foi a terceira comunidade que mais facturou no Estado espanhol ao nível da produção militar em 2014, apenas atrás de Madrid e da Andaluzia. / Mais info, nomeadamente sobre questões orçamentais: Komite Internazionalistak
Num comunicado, os promotores – Askapena, Komite Internazionalistak, Eguzki, Ekologistak martxan, Kakitzat, Kem-Moc – afirmam que, com esta iniciativa, se pretende denunciar as despesas militares e o envolvimento institucional com as empresas bascas de armamento, bem como a colaboração destas últimas com o Exército israelita.
É também uma forma, dizem, de apontar o dedo ao «negócio militar basco, que alimenta os conflitos bélicos de que fogem milhões de pessoas às quais não são reconhecidos direitos e às quais se responde com o envio de barcos de guerra da NATO para o Mar Egeu, por forma a impedir a sua chegada».
No comunicado, lê-se ainda que, na Comunidade Autónoma Basca, cerca de cem empresas estão ligadas à indústria do armamento e que o País Basco foi a terceira comunidade que mais facturou no Estado espanhol ao nível da produção militar em 2014, apenas atrás de Madrid e da Andaluzia. / Mais info, nomeadamente sobre questões orçamentais: Komite Internazionalistak
«El mapamundi del exilio político vasco»
[De Ramón Sola] 37 estados desde 1977 a la actualidad / Una versión de «Vascos refugiados y deportados por el mundo» no recorrería menos kilómetros que cualquiera de esos programas televisivos turísticos que se pusieron de moda hace pocos años. En un exhaustivo trabajo, el historiador Iñaki Egaña ha documentado 37 estados que la represión ha convertido a veces en cárcel, otras en refugio pasajero y algunas en morada definitiva para cientos y cientos de vascos desde 1977 hasta hoy, bien porque fallecieron allí o porque terminaron instalándose.
Este viaje ocupa más de 50 páginas de «Iheslariak-El exilio vasco», último trabajo de Euskal Memoria presentado en diciembre. La muga del Bidasoa ha sido la más cruzada, pero esta vez prescindimos del caso más conocido del Estado francés para citar otros 36 destinos que ocultan miles de historias, muchas dramáticas, y toda una epopeya colectiva. Este es solo un resumen casi telegráfico. / Ver: Gara
Este viaje ocupa más de 50 páginas de «Iheslariak-El exilio vasco», último trabajo de Euskal Memoria presentado en diciembre. La muga del Bidasoa ha sido la más cruzada, pero esta vez prescindimos del caso más conocido del Estado francés para citar otros 36 destinos que ocultan miles de historias, muchas dramáticas, y toda una epopeya colectiva. Este es solo un resumen casi telegráfico. / Ver: Gara
terça-feira, 29 de março de 2016
Quatro militantes pró-amnistia recusaram-se a comparecer na AN espanhola
Quatro dos seis militantes do Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão (MpA) que foram notificados para depor hoje na AN espanhola recusaram-se a fazê-lo, numa atitude de desobediência e por não reconhecerem legitimidade ao tribunal de excepção.
Os dois que foram a Madrid - antigos presos, com mais de 60 anos, que passaram cerca de 15 na cadeia e foram libertados por terem doenças graves - negaram-se a prestar depoimento, informa o MpA numa nota de imprensa.
Os visados são acusados de «enaltecimento do terrorismo» pela participação na manifestação de Agosto organizada pelo MpA e foram intimados na sequência das queixas apresentadas contra eles pelo delegado do Governo espanhol, Carlos Urquijo, e uma associação de extrema-direita.
O MpA critica o facto de estas pessoas terem sido obrigadas a ir a Madrid quando eram do conhecimento público os problemas de saúde que tinham. A propósito, o MpA chama a atenção para a «grave situação» dos presos doentes e de idade avançada, e afirma que «os estados espanhol e francês jogam com a saúde dos presos políticos para condicionar a luta de todo um povo e para tentar dobrar a vontade e a atitude política destes presos». Neste sentido, afirma que estas «situações têm uma prioridade absoluta» e apela à unidade do povo em torno da sua libertação.
Por último, o MpA recorda que no próximo dia 2 se realiza o Amnistia Eguna no bairro bilbaíno de Errekalde, em que se inclui uma manifestação, e denuncia o facto de Urquijo ter solicitado a proibição dos concertos programados para o gaztetxe de Errekalde. Neste contexto, o delegado do Governo espanhol na CAB atira-se qual cão raivoso ao rapper e comunista catalão Pablo Hasél. / Ver: Berria e amnistiaetaaskatasuna
Pablo Hasél - «Amnistía Total» Presoak kalera, amnistia osoa!
Libertad, libertad a los presos por luchar!
Os dois que foram a Madrid - antigos presos, com mais de 60 anos, que passaram cerca de 15 na cadeia e foram libertados por terem doenças graves - negaram-se a prestar depoimento, informa o MpA numa nota de imprensa.
Os visados são acusados de «enaltecimento do terrorismo» pela participação na manifestação de Agosto organizada pelo MpA e foram intimados na sequência das queixas apresentadas contra eles pelo delegado do Governo espanhol, Carlos Urquijo, e uma associação de extrema-direita.
O MpA critica o facto de estas pessoas terem sido obrigadas a ir a Madrid quando eram do conhecimento público os problemas de saúde que tinham. A propósito, o MpA chama a atenção para a «grave situação» dos presos doentes e de idade avançada, e afirma que «os estados espanhol e francês jogam com a saúde dos presos políticos para condicionar a luta de todo um povo e para tentar dobrar a vontade e a atitude política destes presos». Neste sentido, afirma que estas «situações têm uma prioridade absoluta» e apela à unidade do povo em torno da sua libertação.
Por último, o MpA recorda que no próximo dia 2 se realiza o Amnistia Eguna no bairro bilbaíno de Errekalde, em que se inclui uma manifestação, e denuncia o facto de Urquijo ter solicitado a proibição dos concertos programados para o gaztetxe de Errekalde. Neste contexto, o delegado do Governo espanhol na CAB atira-se qual cão raivoso ao rapper e comunista catalão Pablo Hasél. / Ver: Berria e amnistiaetaaskatasuna
Pablo Hasél - «Amnistía Total» Presoak kalera, amnistia osoa!
Libertad, libertad a los presos por luchar!
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Bilbaíno pode apanhar 2 anos e meio por protestar contra a troika
O Ministério Público (MP) pede dois anos e meio de prisão e uma multa de 120 mil euros para o morador do bairro de Deustua (Bilbo) que será julgado esta quinta-feira, 31. É uma das 12 pessoas imputadas na sequência dos protestos ocorridos quando da realização, na capital biscainha, do Fórum Económico Mundial, em Março de 2014. A dinâmica Eleak/Libre denunciou esta situação e convocou uma concentração.
No dia 3 de Março de 2014, o Museu Guggenheim foi palco do Fórum Económico Mundial, em que participaram representantes do FMI, do Eurogrupo e das mais altas instituições espanholas e da Comunidade Autónoma Basca. Ao longo desse dia, realizou-se uma grande manifestação de protesto e em vários pontos da cidade registaram-se confrontos entre polícias e manifestantes. A Polícia efectuou sete detenções e 12 pessoas foram incriminadas.
A Eleak/Libre informou que, neste momento, oito pessoas aguardam por julgamento e que o MP já solicitou penas para quatro delas (entre dois e quatro anos de prisão para cada uma e multa de 233 mil euros para os quatro). A plataforma referida criticou todos estes processos, considerando-os «injustos» e denunciando aquilo a que chamou o «roubo do direito a lutar pelos direitos». Também criticou o facto de em muitos processos a acusação «ser muito frágil».
Concentração na quinta-feira
Para apoiar o deustuarra que será julgado, defender os direitos e afirmar-se contra as políticas de excepção, a Eleak/Libre agendou para esta quinta-feira, às 10h30, uma concentração frente ao tribunal, na Rua de Buenos Aires. / Ver: naiz
No dia 3 de Março de 2014, o Museu Guggenheim foi palco do Fórum Económico Mundial, em que participaram representantes do FMI, do Eurogrupo e das mais altas instituições espanholas e da Comunidade Autónoma Basca. Ao longo desse dia, realizou-se uma grande manifestação de protesto e em vários pontos da cidade registaram-se confrontos entre polícias e manifestantes. A Polícia efectuou sete detenções e 12 pessoas foram incriminadas.
A Eleak/Libre informou que, neste momento, oito pessoas aguardam por julgamento e que o MP já solicitou penas para quatro delas (entre dois e quatro anos de prisão para cada uma e multa de 233 mil euros para os quatro). A plataforma referida criticou todos estes processos, considerando-os «injustos» e denunciando aquilo a que chamou o «roubo do direito a lutar pelos direitos». Também criticou o facto de em muitos processos a acusação «ser muito frágil».
Concentração na quinta-feira
Para apoiar o deustuarra que será julgado, defender os direitos e afirmar-se contra as políticas de excepção, a Eleak/Libre agendou para esta quinta-feira, às 10h30, uma concentração frente ao tribunal, na Rua de Buenos Aires. / Ver: naiz
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O preso basco Sergio Lezkano foi libertado
O preso político donostiarra saiu hoje da cadeia de Castelló, depois de cumprir nove anos de pena.
Sergio Lezkano foi detido em Errenteria (Gipuzkoa) em 2007, no âmbito de uma operação levada a cabo pela Guarda Civil.
Acusado de pertencer à ETA, o donostiarra cumpriu nove anos de pena. Hoje, familiares e amigos esperavam-no à saída da cadeia. / Ver: Berria e naiz
Sergio Lezkano foi detido em Errenteria (Gipuzkoa) em 2007, no âmbito de uma operação levada a cabo pela Guarda Civil.
Acusado de pertencer à ETA, o donostiarra cumpriu nove anos de pena. Hoje, familiares e amigos esperavam-no à saída da cadeia. / Ver: Berria e naiz
«Obama em Cuba e na Argentina»
[Editores de odiario.info] As visitas de Barack Obama a Cuba e à Argentina inseriram-se no seu projeto imperial de dominação planetária.
Em Havana e Buenos Aires Obama deu continuidade à sua política de restauração da hegemonia americana sobre a América Latina, comprometida na última década pelos desafios da Venezuela Bolivariana e pela eleição de Evo Morales na Bolívia. (odiario.info)
«El seductor Obama», de Carlos FAZIO (BorrokaGaraiaDa)
No hay un Obama bueno y un Obama malo. El cuadragésimo cuarto mandatario de EEUU es un político racional y pragmático, que como los 10 anteriores inquilinos de la Casa Blanca no quiere un cambio de dirección en la política estadounidense hacia Cuba, sino un reposicionamiento táctico. Al igual que todos sus predecesores desde Dwight Eisenhower hasta George W. Bush, Obama, como ha dicho y repetido desde diciembre de 2014 −cuando se anunciaron las negociaciones para el restablecimiento de las relaciones diplomáticas−, y ratificó en La Habana, persigue un cambio de régimen por otras vías.
Em Havana e Buenos Aires Obama deu continuidade à sua política de restauração da hegemonia americana sobre a América Latina, comprometida na última década pelos desafios da Venezuela Bolivariana e pela eleição de Evo Morales na Bolívia. (odiario.info)
«El seductor Obama», de Carlos FAZIO (BorrokaGaraiaDa)
No hay un Obama bueno y un Obama malo. El cuadragésimo cuarto mandatario de EEUU es un político racional y pragmático, que como los 10 anteriores inquilinos de la Casa Blanca no quiere un cambio de dirección en la política estadounidense hacia Cuba, sino un reposicionamiento táctico. Al igual que todos sus predecesores desde Dwight Eisenhower hasta George W. Bush, Obama, como ha dicho y repetido desde diciembre de 2014 −cuando se anunciaron las negociaciones para el restablecimiento de las relaciones diplomáticas−, y ratificó en La Habana, persigue un cambio de régimen por otras vías.
segunda-feira, 28 de março de 2016
A I Semana Internacionalista de Arratia realiza-se em Igorre
A Arratieko 1. Aste Internazionalista, organizada pela Askapena com o apoio da Câmara Municipal de Igorre (Bizkaia), decorre de 4 a 10 de Abril. No programa constam iniciativas sobre a América Latina, o Médio Oriente e a Europa. Ao longo da «Semana», estará patente ao público uma exposição sobre a NATO na Herriko Taberna de Igorre.
Para dia 6 (19h30), na Herriko Taberna, foi programado um encontro sobre o movimento de camponeses do Brasil, tendo por base a experiência do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra.
No dia 7 (19h30), na Kultur Etxea/Casa da Cultura, Gabirel Ezkurdia irá falar sobre os conflitos na Síria e no Médio Oriente.
Dia 8 (20h00), terá lugar a apresentação do documentário Donbass: gerra Europaren bihotzean [Donbass: a guerra no coração da Europa], com a presença do realizador, o jornalista Ibai Trebiño.
No dia 9, a Herriko Taberna acolhe um pequeno-almoço/tertúlia (12h00) em que estará presente um membro da Coordinadora Simón Bolívar e do Bairro 23 de Enero, em Caracas. Segue-se, às 13h30, um desfile e, depois, o almoço, no Gaztetxe. À tarde, haverá a actuação de um solista cubano.
Bilhetes para o almoço à venda em vários locais da comarca: Axular e Errugbi Taberna (Igorre); Jentil Zubi (Dima); Sagarna Taberna (Zeanuri). / Mais info: axular libre
Leitura:
«Tentsioa mendebaldeko Saharan» [Tensão no Saara Ocidental] (askapena.org)
Errefuxiatuen aferak, Kubara Obamak egindako bisitak zein Bruselasko atentatuek, Mendebaldeko Saharan azken egunotan ematen ari diren gertakariak estali badituzte ere, 1991an Marokok eta Frente Polisarioak bakea hitzartu zutenetik, izan diren tentsio eta ezjakintasun une handienak bizitzen ari dira azken egunotan.
Para dia 6 (19h30), na Herriko Taberna, foi programado um encontro sobre o movimento de camponeses do Brasil, tendo por base a experiência do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra.
No dia 7 (19h30), na Kultur Etxea/Casa da Cultura, Gabirel Ezkurdia irá falar sobre os conflitos na Síria e no Médio Oriente.
Dia 8 (20h00), terá lugar a apresentação do documentário Donbass: gerra Europaren bihotzean [Donbass: a guerra no coração da Europa], com a presença do realizador, o jornalista Ibai Trebiño.
No dia 9, a Herriko Taberna acolhe um pequeno-almoço/tertúlia (12h00) em que estará presente um membro da Coordinadora Simón Bolívar e do Bairro 23 de Enero, em Caracas. Segue-se, às 13h30, um desfile e, depois, o almoço, no Gaztetxe. À tarde, haverá a actuação de um solista cubano.
Bilhetes para o almoço à venda em vários locais da comarca: Axular e Errugbi Taberna (Igorre); Jentil Zubi (Dima); Sagarna Taberna (Zeanuri). / Mais info: axular libre
Leitura:
«Tentsioa mendebaldeko Saharan» [Tensão no Saara Ocidental] (askapena.org)
Errefuxiatuen aferak, Kubara Obamak egindako bisitak zein Bruselasko atentatuek, Mendebaldeko Saharan azken egunotan ematen ari diren gertakariak estali badituzte ere, 1991an Marokok eta Frente Polisarioak bakea hitzartu zutenetik, izan diren tentsio eta ezjakintasun une handienak bizitzen ari dira azken egunotan.
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Elkartzen: «Pongamos límite a la pobreza - Umbral de la Pobreza 2016»
Según el criterio marcado por la agencia Eurostat (60% de la mediana nacional de la renta disponible equivalente) y al finalizar 2014 en la Unión Europea, 121,95 millones de personas estaban en pobreza y riesgo de exclusión, de las cuales 13,4 millones eran del Estado español (casi un 29% del total de la población). El Estado español rescatado «de facto» en mayo de 2011 ha llevado a la máxima pauperización a más de un tercio de su población para cumplir los «programas de ajustes» exigidos por la troyka. Por otra parte, indicar que este enorme crecimiento de la pobreza y exclusión es puramente formal y se refiere a los datos oficiales. El empobrecimiento general de la población ha sido mucho más acusado que el mostrado por los datos estadísticos.
Este proceso también tiene su reflejo en Euskal Herria a través de un amplio recorte de derechos sociales y laborales llevado a cabo a golpe de Ley. El objetivo es aumentar la acumulación de beneficios, y esto solo es posible si cada vez se saca más beneficio de la mano de obra (pagando menos y empeorando las condiciones laborales), de las materias primas (explotando los recursos de otros pueblos) y expoliando más ferozmente la naturaleza. / Ler mais: elkartzen.org
Este proceso también tiene su reflejo en Euskal Herria a través de un amplio recorte de derechos sociales y laborales llevado a cabo a golpe de Ley. El objetivo es aumentar la acumulación de beneficios, y esto solo es posible si cada vez se saca más beneficio de la mano de obra (pagando menos y empeorando las condiciones laborales), de las materias primas (explotando los recursos de otros pueblos) y expoliando más ferozmente la naturaleza. / Ler mais: elkartzen.org
Fidel Castro: «O irmão Obama»
Ninguém acalente a ilusão de que o povo deste nobre e abnegado país renunciará à glória e os direitos e à riqueza espiritual que ganhou com o desenvolvimento da educação, a ciência e a cultura.
Advirto, ademais, que somos capazes de produzir os alimentos e as riquezas espirituais de que precisamos com o esforço e a inteligência de nosso povo. Não necessitamos que o império nos entregue de presente nada. (brasildefato.com.br) [em castelhano: cubadebate.cu]
Advirto, ademais, que somos capazes de produzir os alimentos e as riquezas espirituais de que precisamos com o esforço e a inteligência de nosso povo. Não necessitamos que o império nos entregue de presente nada. (brasildefato.com.br) [em castelhano: cubadebate.cu]
«Guerra contra a democracia na América Latina»: entrevista a John Pilger
[De Edu Montesanti] Nesta entrevista exclusiva, o jornalista, escritor e cineasta John Pilger fala sobre a guerra dos EUA contra a democracia na América Latina. «O imperialismo da era moderna é uma guerra contra a democracia. A verdadeira democracia é uma ameaça ao poder ilimitado, e não pode ser tolerada», diz ele.
Pilger produziu The War on Democracy na América Latina e nos EUA em 2006, quando ele viajou por toda a Venezuela com o então presidente Hugo Chávez. Ele conta o que o motivou para produzir esse documentário, ganhador do prêmio One World Media Awards, em 2008. O filme mostra como a escalada intervencionista dos EUA, aberta e encoberta, derrubou uma série de governos legítimos na América Latina desde a década de 1950.
Evidenciando o caráter democrático com profundas transformações sociais na Venezuela, John Pilger conta sobre suas experiências no berço da Revolução Bolivariana. «As crianças estavam aprendendo sobre a história e as artes, pela primeira vez; programa de alfabetização da Venezuela era o mais ousado do mundo.»
Ele também fala de suas experiências com o então presidente Chávez, entrevistado pelo cineasta. «Viajei com Hugo Chávez por a Venezuela. Nunca conheci um líder nacional tão respeitado e tratado com tanto carinho quanto Chávez. Ele era um homem extraordinário que parecia nunca dormir, consumido pelas idéias. (...) Ele foi também, incorruptível e resistente - resistente no sentido de que ele era corajoso». / Ler: Pravda via Diário Liberdade
Pilger produziu The War on Democracy na América Latina e nos EUA em 2006, quando ele viajou por toda a Venezuela com o então presidente Hugo Chávez. Ele conta o que o motivou para produzir esse documentário, ganhador do prêmio One World Media Awards, em 2008. O filme mostra como a escalada intervencionista dos EUA, aberta e encoberta, derrubou uma série de governos legítimos na América Latina desde a década de 1950.
Evidenciando o caráter democrático com profundas transformações sociais na Venezuela, John Pilger conta sobre suas experiências no berço da Revolução Bolivariana. «As crianças estavam aprendendo sobre a história e as artes, pela primeira vez; programa de alfabetização da Venezuela era o mais ousado do mundo.»
Ele também fala de suas experiências com o então presidente Chávez, entrevistado pelo cineasta. «Viajei com Hugo Chávez por a Venezuela. Nunca conheci um líder nacional tão respeitado e tratado com tanto carinho quanto Chávez. Ele era um homem extraordinário que parecia nunca dormir, consumido pelas idéias. (...) Ele foi também, incorruptível e resistente - resistente no sentido de que ele era corajoso». / Ler: Pravda via Diário Liberdade
domingo, 27 de março de 2016
Milhares reclamam a independência do País Basco em Iruñea
Milhares celebram hoje nas ruas de Iruñea [Pamplona] o Aberri Eguna [Dia da Pátria]. O vasto programa de festa e reivindicação preparado pela rede Independentistak arrancou com a manifestação entre os cinemas Golem e o Passeio Sarasate, que, com o lema «Independentziari bai / Sí a la independencia», reuniu entre 11 mil e 15 mil pessoas (contagem do Gara e dos organizadores, respectivamente).
No final da marcha, que foi guiada por uma enorme ikurriña, o porta-voz da Independentistak, Txutxi Ariznabarreta, disse que os bascos entraram em tempos de decidir e que a mensagem deste dia assenta na palavra «bai», porque o povo basco «diz "sim" à democracia, à justiça social, ao euskara, ao Estado basco e à independência». Ariznabarreta disse ainda que «o imaginário colectivo está muito colonizado» e, por isso, defendeu a «descolonização». O «centro de gravidade» das «propostas políticas, culturais e linguísticas» tem de estar em Euskal Herria», insistiu.
O porta-voz afirmou que «o esquema de negociação bilateral com o Estado espanhol» está «ultrapassado, é passado, uma quimera» e sublinhou que os bascos «não estão dispostos a esperar pela democratização do Estado espanhol». Desse modo, destacou, «a única alternativa» é «seguir pela via unilateral». Isto representa uma «mudança de estratégia» e «exige um povo em marcha, um movimento social independentista muito importante», que deve abranger todas as pessoas que querem «partilhar um mesmo futuro assente na democracia, na justiça social e na liberdade», sublinhou. / Ver: naiz
Aberri Eguna em Iruñea [Ahotsa] Vídeo: intervenção de Ariznabarreta [eus e cas]
No final da marcha, que foi guiada por uma enorme ikurriña, o porta-voz da Independentistak, Txutxi Ariznabarreta, disse que os bascos entraram em tempos de decidir e que a mensagem deste dia assenta na palavra «bai», porque o povo basco «diz "sim" à democracia, à justiça social, ao euskara, ao Estado basco e à independência». Ariznabarreta disse ainda que «o imaginário colectivo está muito colonizado» e, por isso, defendeu a «descolonização». O «centro de gravidade» das «propostas políticas, culturais e linguísticas» tem de estar em Euskal Herria», insistiu.
O porta-voz afirmou que «o esquema de negociação bilateral com o Estado espanhol» está «ultrapassado, é passado, uma quimera» e sublinhou que os bascos «não estão dispostos a esperar pela democratização do Estado espanhol». Desse modo, destacou, «a única alternativa» é «seguir pela via unilateral». Isto representa uma «mudança de estratégia» e «exige um povo em marcha, um movimento social independentista muito importante», que deve abranger todas as pessoas que querem «partilhar um mesmo futuro assente na democracia, na justiça social e na liberdade», sublinhou. / Ver: naiz
Aberri Eguna em Iruñea [Ahotsa] Vídeo: intervenção de Ariznabarreta [eus e cas]
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Centenas de trabalhadores da Arcelor Zumarraga mobilizaram-se frente à Deputação Foral
Dando sequência às mobilizações contra o encerramento da fábrica da Arcelor Mittal em Zumarraga e a recolocação de trabalhadores noutras fábricas do grupo, ontem à tarde centenas de trabalhadores concentraram-se frente à Deputação Foral de Gipuzkoa, em Donostia, sob o lema «Por una política industrial real, Arcelor Mittal ez itxi».
Os operários, com os uniformes do trabalho vestidos, gritaram palavras de ordem como «Urkullu, despierta, el paro está en la puerta», «Jo, ta, ke, irabazi arte», «El pueblo, unido, jamás será vencido», «Administración, implicación» e, para fazer notar bem a sua presença em defesa do emprego e contra o encerramento anunciado pela multinacional, fizeram soar apitos e buzinas.
Em declarações à comunicação social, o dirigente sindical Leo Bote disse que, desde o anúncio do encerramento parcial da actividade da Arcelor Mittal em Zumarraga (Gipuzkoa), os representantes dos trabalhadores nunca mais tinham tido notícias da administração.
Agora, foram notificados para comparecer numa reunião na próxima terça-feira, mas não há acordo quanto ao local, uma vez que a representação sindical quer reunir-se na fábrica de Zumarraga e a administração pretende fazê-lo noutro local.
Os trabalhadores sabem que a empresa os quer colocar noutras fábricas do grupo - fala-se nas Astúrias e mesmo na Alemanha -, mas não estão dispostos a aceitar essa via e vão continuar a mobilizar-se. / Notícia com base na da Europa Press
Os operários, com os uniformes do trabalho vestidos, gritaram palavras de ordem como «Urkullu, despierta, el paro está en la puerta», «Jo, ta, ke, irabazi arte», «El pueblo, unido, jamás será vencido», «Administración, implicación» e, para fazer notar bem a sua presença em defesa do emprego e contra o encerramento anunciado pela multinacional, fizeram soar apitos e buzinas.
Em declarações à comunicação social, o dirigente sindical Leo Bote disse que, desde o anúncio do encerramento parcial da actividade da Arcelor Mittal em Zumarraga (Gipuzkoa), os representantes dos trabalhadores nunca mais tinham tido notícias da administração.
Agora, foram notificados para comparecer numa reunião na próxima terça-feira, mas não há acordo quanto ao local, uma vez que a representação sindical quer reunir-se na fábrica de Zumarraga e a administração pretende fazê-lo noutro local.
Os trabalhadores sabem que a empresa os quer colocar noutras fábricas do grupo - fala-se nas Astúrias e mesmo na Alemanha -, mas não estão dispostos a aceitar essa via e vão continuar a mobilizar-se. / Notícia com base na da Europa Press
Fermin Muguruza - «Kalera, kalera»
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James Connolly: «Socialismo e nacionalismo irlandês»
Quando se comemoram os 100 anos da Revolta da Páscoa [Easter Rising], na Irlanda, apresentamos um texto plenamente actual de James Connolly, publicado em 1897. / Ler na íntegra em primeiralinha.org. Em catalão: endavant.org.
«Mas, embora evitemos basear a nossa acçom política numha hostilidade nacional herdada e desejemos antes a camaradagem com os trabalhadores ingleses do que olhá-los com ódio, e queiramos, com os nossos precursores, os Irlandeses Unidos de 1798, que os nossos ressentimentos fiquem enterrados com os ossos dos nossos predecessores, há que dizer que nom há partido na Irlanda que acentue mais, como princípio essencial da sua fé política, a necessidade de separar a Irlanda de Inglaterra e de a tornar absolutamente independente. A olhos dos ignorantes e dos insensatos, tal pode parecer inconsistente, mas tenho certeza que os nossos irmaos socialistas de França reconhecerám logo a justiça do raciocínio sobre o qual essa política assenta.
1. Achamos que "a emancipaçom económica do trabalhador requer a conversom dos meios de produçom em propriedade comum da sociedade". Traduzido para a linguagem comum e para a prática da política actual, isto ensina-nos que o necessário caminho a percorrermos para o estabelecimento do socialismo requer a passagem dos meios de produçom das maos dos proprietários privados para as das organizaçons públicas directamente responsáveis polo conjunto da comunidade.
2. O socialismo tenciona, pois, em interesse da democracia, fortalecer a acçom popular em todas as organizaçons públicas.
3. As organizaçons representativas na Irlanda expressarám mais directamente a vontade do povo irlandês do que se essas organizaçons residirem em Inglaterra.»
Sobre a Easter Rising, mais info: Norte de Irlanda
«Mas, embora evitemos basear a nossa acçom política numha hostilidade nacional herdada e desejemos antes a camaradagem com os trabalhadores ingleses do que olhá-los com ódio, e queiramos, com os nossos precursores, os Irlandeses Unidos de 1798, que os nossos ressentimentos fiquem enterrados com os ossos dos nossos predecessores, há que dizer que nom há partido na Irlanda que acentue mais, como princípio essencial da sua fé política, a necessidade de separar a Irlanda de Inglaterra e de a tornar absolutamente independente. A olhos dos ignorantes e dos insensatos, tal pode parecer inconsistente, mas tenho certeza que os nossos irmaos socialistas de França reconhecerám logo a justiça do raciocínio sobre o qual essa política assenta.
1. Achamos que "a emancipaçom económica do trabalhador requer a conversom dos meios de produçom em propriedade comum da sociedade". Traduzido para a linguagem comum e para a prática da política actual, isto ensina-nos que o necessário caminho a percorrermos para o estabelecimento do socialismo requer a passagem dos meios de produçom das maos dos proprietários privados para as das organizaçons públicas directamente responsáveis polo conjunto da comunidade.
2. O socialismo tenciona, pois, em interesse da democracia, fortalecer a acçom popular em todas as organizaçons públicas.
3. As organizaçons representativas na Irlanda expressarám mais directamente a vontade do povo irlandês do que se essas organizaçons residirem em Inglaterra.»
Sobre a Easter Rising, mais info: Norte de Irlanda
sábado, 26 de março de 2016
Activistas mobilizaram-se em Bilbo em defesa da água pública
Na terça-feira passada, 22, Dia Mundial da Água, a plataforma Ur Publikoaren Defentsan [Em defesa da água pública] levou a cabo uma concentração na Praça Circular da capital biscainha para exigir que a água seja considerada um bem público de primeira necessidade e um direito.
No decorrer da concentração, Mikel, representante da Ur Publikoaren Defentsan, e Ruth Pérez, em nome da plataforma contra a exclusão social Berri Otxoak, prestaram declarações à comunicação social, tendo sublinhado que, em quase dois anos, o Consorcio de Aguas Bilbao Bizkaia - entidade com 60 por cento de capitais privados - cortou o abastecimento a 1130 famílias - as mais pobres e sem recursos.
Neste sentido, defenderam uma gestão pública da água, que deve ser encarada com um bem de primeira necessidade e um direito humano fundamental, e não como uma mercadoria ao serviço de interesses particulares.
Na ocasião, fez-se especial menção a Berta Cáceres, líder indígena hondurenha assassinada a 3 de Março último. Defensora do meio ambiente, opôs-se a dezenas de projectos hidroeléctricos e dezenas de projectos mineiros em território indígena, lutando pela sua devolução à população. / Ver: Berri-Otxoak e Herrikolore / Reportagens: Herrikolore e TeleBilbao
No decorrer da concentração, Mikel, representante da Ur Publikoaren Defentsan, e Ruth Pérez, em nome da plataforma contra a exclusão social Berri Otxoak, prestaram declarações à comunicação social, tendo sublinhado que, em quase dois anos, o Consorcio de Aguas Bilbao Bizkaia - entidade com 60 por cento de capitais privados - cortou o abastecimento a 1130 famílias - as mais pobres e sem recursos.
Neste sentido, defenderam uma gestão pública da água, que deve ser encarada com um bem de primeira necessidade e um direito humano fundamental, e não como uma mercadoria ao serviço de interesses particulares.
Na ocasião, fez-se especial menção a Berta Cáceres, líder indígena hondurenha assassinada a 3 de Março último. Defensora do meio ambiente, opôs-se a dezenas de projectos hidroeléctricos e dezenas de projectos mineiros em território indígena, lutando pela sua devolução à população. / Ver: Berri-Otxoak e Herrikolore / Reportagens: Herrikolore e TeleBilbao
«Donbass: a guerra no coração da Europa» na Semana Internacionalista de Arratia
A 1.ª Semana Internacionalista de Arratia (Bizkaia) realiza-se de 4 a 10 de Abril, e é neste contexto que, dia 8, a sala de cinema de Igorre (Iurre, como por lá se diz) acolhe a exibição do documentário Donbass: gerra Europaren bihotzean [Donbass: a guerra no coração da Europa].
A sessão conta com a presença do realizador, Ibai Trebiño. Gasteiztarra de 33 anos, Trebiño é um jornalista com créditos firmados, tendo estado diversas vezes no Donbass e realizado várias reportagens para os periódicos Argia e Berria. A iniciativa é organizada pela Askapena e conta com o apoio da Câmara Municipal de Igorre.
Donbass: gerra Europaren bihotzean [trailer]
A sessão conta com a presença do realizador, Ibai Trebiño. Gasteiztarra de 33 anos, Trebiño é um jornalista com créditos firmados, tendo estado diversas vezes no Donbass e realizado várias reportagens para os periódicos Argia e Berria. A iniciativa é organizada pela Askapena e conta com o apoio da Câmara Municipal de Igorre.
Donbass: gerra Europaren bihotzean [trailer]
«Manuel Marulanda Vélez, a ocho años de la siembra del héroe insurgente»
[De Carlos Casanueva] Este 26 Marzo se cumplen 8 años de la siembra, en las montañas de la Colombia, del insurgente de Bolívar, el guerrillero heroico y comandante del ejército guerrillero comunista más antiguo de nuestra América, miembro de la Presidencia, desde su fundación, del Movimiento Continental bolivariano (MCB).
Como dijera el revolucionario e internacionalista de Puerto Rico Salvador Tío, en un homenaje a Manuel en Caracas en septiembre del 2008: «Manuel Marulanda Vélez, nunca le conocí pero por sus actos les conoceremos y él ha dado cátedras de valor, de maestría, de inteligencia táctica y estratégica de amor por su pueblo… Manuel Marulanda si no hubiera existido hubiéramos tenido que inventarlo». No fue necesario, Manuel nunca pudo ser derrotado, murió como vivió: libre y luchando junto a su pueblo, reconocido y admirado por sus convicciones, por la firmeza de sus principios y su coherencia política. (ABP)
«Candidatos estadounidenses se centran en el conflicto palestino-israelí durante la conferencia de AIPAC» (Resumen Medio Oriente)
[De Marta Feirra] Hillary Clinton, la favorita Demócrata en la carrera por la presidencia prometió llevar los lazos entre los EE.UU. e Israel al «siguiente nivel». Dijo que Estados Unidos «nunca puede ser neutral cuando se trata de la seguridad o la supervivencia de Israel».
Clinton condenó la violencia palestina y sugirió que el Movimiento Boicot, Desinversión y Sanciones era «antisemita», mientras que no se refirió en ningún momento sobre las políticas israelíes en los territorios palestinos ocupados.
Como dijera el revolucionario e internacionalista de Puerto Rico Salvador Tío, en un homenaje a Manuel en Caracas en septiembre del 2008: «Manuel Marulanda Vélez, nunca le conocí pero por sus actos les conoceremos y él ha dado cátedras de valor, de maestría, de inteligencia táctica y estratégica de amor por su pueblo… Manuel Marulanda si no hubiera existido hubiéramos tenido que inventarlo». No fue necesario, Manuel nunca pudo ser derrotado, murió como vivió: libre y luchando junto a su pueblo, reconocido y admirado por sus convicciones, por la firmeza de sus principios y su coherencia política. (ABP)
«Candidatos estadounidenses se centran en el conflicto palestino-israelí durante la conferencia de AIPAC» (Resumen Medio Oriente)
[De Marta Feirra] Hillary Clinton, la favorita Demócrata en la carrera por la presidencia prometió llevar los lazos entre los EE.UU. e Israel al «siguiente nivel». Dijo que Estados Unidos «nunca puede ser neutral cuando se trata de la seguridad o la supervivencia de Israel».
Clinton condenó la violencia palestina y sugirió que el Movimiento Boicot, Desinversión y Sanciones era «antisemita», mientras que no se refirió en ningún momento sobre las políticas israelíes en los territorios palestinos ocupados.
«40è aniversari de les manifestacions per l’amnistia de 1976» [e uma foto para a história]
Fa 40 anys de les manifestacions per l’amnistia del dia 1 i 8 de febrer de 1976 que provocaren que per primer cop diversos ajuntaments i entitats es posicionaren en favor de l'amnistia.
Les manifestacions per l'amnistia del febrer de 1976 van ser dues marxes que van tenir lloc el dia 1 i 8 de febrer de 1976 a Barcelona. La primera exigia l'amnistia per als sis-cents presos polítics que restaven a les presons espanyoles, i la segona, encoratjats per la resposta ciutadana de la primera, duia com a lema "Llibertat, amnistia i Estatut d'Autonomia". Ambdues manifestacions foren les primeres grans manifestacions després de la mort del dictador espanyol Francisco Franco i ambdues foren prohibides pel Govern Civil. / Ler mais: llibertat.cat
Ver também: «Petita història De la gran foto de la Transició a Barcelona» (arabalears.cat)
Foto: Càrrega policial al passeig de Sant Joan de Barcelona durant da manifestació per l'Amnistia de l'1 de febrer de 1976. (Manel Armengol)
Les manifestacions per l'amnistia del febrer de 1976 van ser dues marxes que van tenir lloc el dia 1 i 8 de febrer de 1976 a Barcelona. La primera exigia l'amnistia per als sis-cents presos polítics que restaven a les presons espanyoles, i la segona, encoratjats per la resposta ciutadana de la primera, duia com a lema "Llibertat, amnistia i Estatut d'Autonomia". Ambdues manifestacions foren les primeres grans manifestacions després de la mort del dictador espanyol Francisco Franco i ambdues foren prohibides pel Govern Civil. / Ler mais: llibertat.cat
Ver também: «Petita història De la gran foto de la Transició a Barcelona» (arabalears.cat)
Foto: Càrrega policial al passeig de Sant Joan de Barcelona durant da manifestació per l'Amnistia de l'1 de febrer de 1976. (Manel Armengol)
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sexta-feira, 25 de março de 2016
Aberri Eguna 2016 Dia da Pátria
«Hemos entrado en la fase de la decisión y el Aberri Eguna de este año debe marcar el punto de inflexión de ese salto» (independentistak.eus)
La palabra «bai» será la clave del mensaje de la red Independentistak en el Aberri Eguna. Hemos entrado en una nueva fase: en la fase de la decisión. Ha llegado la hora de decidir. Y vamos a tomar esas decisiones diciendo «bai» a la democracia, a la justicia social, al euskara, al futuro, al Estado Vasco soberano, a la República Vasca... a la independencia!
«Casi 60 tabernas y varias peñas se han sumado como colaboradoras al Aberri Eguna» (independentistak.eus)
La red Independentistak llama a celebrar el Aberri Eguna en Iruñea uniendo la reivindicación con la celebración A las 12 del mediodía partirá la MANIFESTACIÓN desde los cines Golem ya su finalización tendrá lugar el ACTO POLÍTICO en el Paseo Sarasate. A continuación se dará paso al ambiente festivo en las calles de Iruñea con con una amplia programación, como por ejemplo: [consulta o programa]
«El Sindicato LAB ante el Aberri Eguna» (lab.eus)
Miramos al futuro desde la perspectiva de la independencia. Cuando en el estudio recién publicado por la Fundación Ipar Hegoa y el grupo de investigación Parte Hartuz sobre las actitudes y opiniones sobre el Estado Vasco se pregunta a la gente sobre el derecho a decidir, una amplia mayoría, concretamente el 66,8%, responde de forma afirmativa y el 40,7% de las y los encuestados estaría a favor del Estado Vasco. Y no sólo eso, la mayor parte de las personas encuestadas cree que en un Estado Vasco viviría mejor.
[As fotos são nossas, da ASEH; horregatik zuenak dira.]
La palabra «bai» será la clave del mensaje de la red Independentistak en el Aberri Eguna. Hemos entrado en una nueva fase: en la fase de la decisión. Ha llegado la hora de decidir. Y vamos a tomar esas decisiones diciendo «bai» a la democracia, a la justicia social, al euskara, al futuro, al Estado Vasco soberano, a la República Vasca... a la independencia!
«Casi 60 tabernas y varias peñas se han sumado como colaboradoras al Aberri Eguna» (independentistak.eus)
La red Independentistak llama a celebrar el Aberri Eguna en Iruñea uniendo la reivindicación con la celebración A las 12 del mediodía partirá la MANIFESTACIÓN desde los cines Golem ya su finalización tendrá lugar el ACTO POLÍTICO en el Paseo Sarasate. A continuación se dará paso al ambiente festivo en las calles de Iruñea con con una amplia programación, como por ejemplo: [consulta o programa]
«El Sindicato LAB ante el Aberri Eguna» (lab.eus)
Miramos al futuro desde la perspectiva de la independencia. Cuando en el estudio recién publicado por la Fundación Ipar Hegoa y el grupo de investigación Parte Hartuz sobre las actitudes y opiniones sobre el Estado Vasco se pregunta a la gente sobre el derecho a decidir, una amplia mayoría, concretamente el 66,8%, responde de forma afirmativa y el 40,7% de las y los encuestados estaría a favor del Estado Vasco. Y no sólo eso, la mayor parte de las personas encuestadas cree que en un Estado Vasco viviría mejor.
[As fotos são nossas, da ASEH; horregatik zuenak dira.]
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LAB levou procissão ao Decathlon Berriozar em protesto contra abertura aos feriados
A «Virgen del 0», acompanhada de personagens da Semana Santa, andou em procissão pelos corredores da loja da Decathlon em Berriozar (Iruñerria / Comarca de Pamplona) para reclamar à empresa que não abra aos domingos e feriados, e reconheça aos seus funcionários o direito ao descanso nesses dias.
Com esta acção, os activistas do sindicato LAB quiseram sublinhar o direito dos trabalhadores ao descanso e a estarem com a família aos domingos e feriados. Tal não acontece na Decathlon Berriozar e noutras superfícies comerciais, que se mantêm abertas nesses dias e obrigam os funcionários a trabalhar.
Por isso, o LAB decidiu fazer diversas visitas a estes locais durante a Semana Santa, tal como o Santa Close o fez no Natal. Nas acções de sensibilização também são visados os consumidores, no sentido de os esclarecer sobre as razões do protesto e de lhes pedir que não comprem aos domingos e feriados.
Procissão da Virgem do 0 no Decathlon de Berriozar [LAB]Ver: naiz e LAB Sindikatua
Com esta acção, os activistas do sindicato LAB quiseram sublinhar o direito dos trabalhadores ao descanso e a estarem com a família aos domingos e feriados. Tal não acontece na Decathlon Berriozar e noutras superfícies comerciais, que se mantêm abertas nesses dias e obrigam os funcionários a trabalhar.
Por isso, o LAB decidiu fazer diversas visitas a estes locais durante a Semana Santa, tal como o Santa Close o fez no Natal. Nas acções de sensibilização também são visados os consumidores, no sentido de os esclarecer sobre as razões do protesto e de lhes pedir que não comprem aos domingos e feriados.
Procissão da Virgem do 0 no Decathlon de Berriozar [LAB]Ver: naiz e LAB Sindikatua
«Brasil engolido pela corrupção e por perigosa subversão da Democracia»
[De Glenn Greenwald, Andrew Fishman e David Miranda] A narrativa de só o PT ser corrupto, quando os partidos mais à direita estão tão ou mais atolados na corrupção, a par da ideia de as movimentações de massas que se têm verificado corresponderem a uma luta popular contra um regime corrupto, não corresponde à realidade.
«Essa narrativa é, no mínimo, uma simplificação radical do que está acontecendo e, mais provavelmente, uma propaganda feita para minar um partido de esquerda há muito mal visto pelas elites políticas dos EUA. A caracterização dos protestos ignora o contexto histórico da política no Brasil e, mais importante, uma série de questões críticas: quem está por trás dos protestos, quão representativos eles são em relação à população brasileira e quais são seus verdadeiros interesses?» (odiario.info)
«Cientos de miles de argentinos recordaron a los 30 mil, repudiando a Obama e al gobierno derechista de Macri» (Resumen Latinoamericano)
Hay dias, compañera, que más allá de mezquindades insignificantes todos y todas nos ponemos de acuerdo en marchar juntos, repudiando al mandatario injerencista, terrorista de Estado, organizador de genocidios en Medio Oriente. No nos convence su sonrisa falsa y sus gestos de tipo simpático. No le creemos porque es uno de los engranajes principales de una política dedicada a hambrear pueblos y a reprimir rebeldías. Es, para colmo, el gran amigo del Virrey Mauricio Macri, quien despide a miles de trabajadores y genera propuestas económicas ligadas a lo peor del capitalismo salvaje.
«Atentados de Bruselas: ¡no, señor primer ministro!» (redroja.net)
[De Michel Collon] Así que, cuando vi que nuestro primer ministro Charles Michel declaraba en conferencia de prensa que los belgas tenían que unirse y esquivaba con cautela la cuestión esencial: «¿Cómo hemos llegado a esto, quiénes son los responsables?», me enfurecí con ese hombre hipócrita que nos propone solo seguir como antes, cuando la pregunta que se hace la gente es precisamente «¿Cómo evitar que esto vuelva a suceder? ¿Qué políticas aplicar para poner fin a este engranaje infernal?».
[...] En suma, los atentados no son una fatalidad, son resultado de una política. Aplicada en Washington. Luego en Londres y París. Bruselas les siguió servilmente. Señores dirigentes, son, por lo tanto, corresponsables. ¿Tenemos derecho a debatir sobre ello -en «democracia»- o van a presionar de nuevo para que los medios de comunicación se callen?
«Essa narrativa é, no mínimo, uma simplificação radical do que está acontecendo e, mais provavelmente, uma propaganda feita para minar um partido de esquerda há muito mal visto pelas elites políticas dos EUA. A caracterização dos protestos ignora o contexto histórico da política no Brasil e, mais importante, uma série de questões críticas: quem está por trás dos protestos, quão representativos eles são em relação à população brasileira e quais são seus verdadeiros interesses?» (odiario.info)
«Cientos de miles de argentinos recordaron a los 30 mil, repudiando a Obama e al gobierno derechista de Macri» (Resumen Latinoamericano)
Hay dias, compañera, que más allá de mezquindades insignificantes todos y todas nos ponemos de acuerdo en marchar juntos, repudiando al mandatario injerencista, terrorista de Estado, organizador de genocidios en Medio Oriente. No nos convence su sonrisa falsa y sus gestos de tipo simpático. No le creemos porque es uno de los engranajes principales de una política dedicada a hambrear pueblos y a reprimir rebeldías. Es, para colmo, el gran amigo del Virrey Mauricio Macri, quien despide a miles de trabajadores y genera propuestas económicas ligadas a lo peor del capitalismo salvaje.
«Atentados de Bruselas: ¡no, señor primer ministro!» (redroja.net)
[De Michel Collon] Así que, cuando vi que nuestro primer ministro Charles Michel declaraba en conferencia de prensa que los belgas tenían que unirse y esquivaba con cautela la cuestión esencial: «¿Cómo hemos llegado a esto, quiénes son los responsables?», me enfurecí con ese hombre hipócrita que nos propone solo seguir como antes, cuando la pregunta que se hace la gente es precisamente «¿Cómo evitar que esto vuelva a suceder? ¿Qué políticas aplicar para poner fin a este engranaje infernal?».
[...] En suma, los atentados no son una fatalidad, son resultado de una política. Aplicada en Washington. Luego en Londres y París. Bruselas les siguió servilmente. Señores dirigentes, son, por lo tanto, corresponsables. ¿Tenemos derecho a debatir sobre ello -en «democracia»- o van a presionar de nuevo para que los medios de comunicación se callen?
Pablo Hasél - «Amnistia total»
Ler texto sobre a amnistia aqui.
Dia 2 de Abril, Amnistia Eguna em Bilbo
(manifestação às 18h30, a partir da Praça de Errekalde).
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quinta-feira, 24 de março de 2016
O Parlamento navarro homenageará os eleitos fuzilados pelo franquismo
Com a abstenção da UPN, a Mesa do Parlamento foral decidiu comemorar o 80.º aniversário da repressão em Nafarroa, na sequência do levantamento militar, e para tal irá levar a cabo uma sessão de homenagem aos eleitos fuzilados pelo franquismo.
A sessão realizar-se-á no dia 16 de Abril. Nesse dia, será recolocada num lugar de destaque do átrio do Parlamento a placa que aos supracitados foi dedicada e que o ano passado se afixou na escadaria de acesso ao andar 0, um local de passagem e a descer, o que «impede» as pessoas de pararem e nela repararem.
Além disso, serão gravados na placa os nomes de eleitos, igualmente fuzilados, que foram descobertos após o descerramento, no ano passado. A homenagem de dia 16, para a qual serão convidados familiares dos fuzilados, não é o único acto relacionado com os 80 anos do levantamento.
Assim, foi decidido emitir o documentário «Neskatoak», levar a cabo uma jornada sobre o trabalho realizado no Fundo Documental da Memória Histórica e instalar uma exposição da associação El Autobús de la Memoria, de 5 a 20 de Abril.
A jornada a cargo do Fundo Documental foi programada para 14 de Abril, com carácter aberto, e tem por título «La represión en Navarra (1936-1939): Una perspectiva actual». Nela, especialistas irão explicar diversos aspectos dos trabalhos realizados. / Ver: naiz via Sanduzelai Leningrado
A sessão realizar-se-á no dia 16 de Abril. Nesse dia, será recolocada num lugar de destaque do átrio do Parlamento a placa que aos supracitados foi dedicada e que o ano passado se afixou na escadaria de acesso ao andar 0, um local de passagem e a descer, o que «impede» as pessoas de pararem e nela repararem.
Além disso, serão gravados na placa os nomes de eleitos, igualmente fuzilados, que foram descobertos após o descerramento, no ano passado. A homenagem de dia 16, para a qual serão convidados familiares dos fuzilados, não é o único acto relacionado com os 80 anos do levantamento.
Assim, foi decidido emitir o documentário «Neskatoak», levar a cabo uma jornada sobre o trabalho realizado no Fundo Documental da Memória Histórica e instalar uma exposição da associação El Autobús de la Memoria, de 5 a 20 de Abril.
A jornada a cargo do Fundo Documental foi programada para 14 de Abril, com carácter aberto, e tem por título «La represión en Navarra (1936-1939): Una perspectiva actual». Nela, especialistas irão explicar diversos aspectos dos trabalhos realizados. / Ver: naiz via Sanduzelai Leningrado
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Borroka Garaia: «Bruselas, o la condena como forma de mirar a otro lado»
La burguesía vasca hace caja con el sufrimiento a escala internacional y nos dice que salgamos a la calle para condenar unos atentados contra la clase trabajadora de Bruselas mientras esa misma burguesía cuenta con organizaciónes armadas policiales para atacar a la clase trabajadora vasca a la que cada día roba más. Lo que no nos dicen es nada de la UE ni de EEUU ni de la OTAN y no por casualidad. No lo dicen porque son cómplices de la guerra tanto la que hace sangrar en Bruselas como en Oriente medio. (BorrokaGaraiaDa)
António Santos: «O Homem na Jaula: racismo e capitalismo»
No Verão de 1906, o número de visitantes do Jardim Zoológico do Bronx triplicou. Segundo os registos oficiais do Zoo nova-iorquino, durante o mês de Setembro, eram mais de 40 mil os curiosos que, diariamente, pagavam bilhete para ver a jaula com os próprios olhos. Numa placa junto às grades, podia ler-se: «O Pigmeu Africano Ota Benga. Idade, 23 anos. Altura, 1,25m. Trazido do rio Kasai, Estado Livre do Congo, pelo Dr. Samuel P. Verner». (manifesto74)
Easter Rising 1916-2016
Mais info: Norte de Irlanda
The Dubliners - «The foggy dew» While the world did gaze, in deep amaze, at those fearless men, but few,
Who bore the fight that freedom's light might shine through the foggy dew.
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quarta-feira, 23 de março de 2016
Askapena e Eleak iniciam campanha internacional contra os julgamentos políticos
A organização internacionalista basca e o movimento Eleak de defesa dos direitos cívicos e políticos vão dar início a uma campanha internacional de denúncia dos julgamentos políticos, em colaboração com os Euskal Herriaren Lagunak – Comités de Solidariedade com o País Basco.
Com isto, procuram alcançar dois objectivos: partilhar a experiência dos réus com o maior número de gente possível, «reforçando a solidariedade», e aprender com as experiências dos outros, «para regressarem a Euskal Herria com ferramentas úteis para as suas lutas».
A campanha começa em Roma, a 1 de Abril; seguem-se Paris, no dia 10, e os Países Catalães, de 15 a 17. As iniciativas, que se prolongam por Maio adentro, terão ainda lugar em Madrid, na Andaluzia, na Alemanha, na Escócia, na Argentina e na Venezuela, referiram os seus promotores numa conferência realizada terça-feira, 22, em Gasteiz.
No âmbito da campanha, será exibido um documentário, haverá conferências dos réus da Askapena e acções de sociabilização contra os julgamentos políticos, que, denunciaram, prosseguem em força contra «militantes bascos». Actualmente, há 16 pessoas - integradas nas dinâmicas «Basque Lives Matter» e «Aztnugal» - com julgamento marcado; tendo sido em ambos os casos incriminadas na sequência de depoimentos forjados com recurso à tortura.
Sublinharam que as políticas de excepção em Euskal Herria serão derrotadas em função da força que investirem nessa luta, mas tendo claro que o internacionalismo os ajudará. / Ver: argia e Berria / Ver: declaração da Askapena e Eleak/Libre (askapena.org)
Com isto, procuram alcançar dois objectivos: partilhar a experiência dos réus com o maior número de gente possível, «reforçando a solidariedade», e aprender com as experiências dos outros, «para regressarem a Euskal Herria com ferramentas úteis para as suas lutas».
A campanha começa em Roma, a 1 de Abril; seguem-se Paris, no dia 10, e os Países Catalães, de 15 a 17. As iniciativas, que se prolongam por Maio adentro, terão ainda lugar em Madrid, na Andaluzia, na Alemanha, na Escócia, na Argentina e na Venezuela, referiram os seus promotores numa conferência realizada terça-feira, 22, em Gasteiz.
No âmbito da campanha, será exibido um documentário, haverá conferências dos réus da Askapena e acções de sociabilização contra os julgamentos políticos, que, denunciaram, prosseguem em força contra «militantes bascos». Actualmente, há 16 pessoas - integradas nas dinâmicas «Basque Lives Matter» e «Aztnugal» - com julgamento marcado; tendo sido em ambos os casos incriminadas na sequência de depoimentos forjados com recurso à tortura.
Sublinharam que as políticas de excepção em Euskal Herria serão derrotadas em função da força que investirem nessa luta, mas tendo claro que o internacionalismo os ajudará. / Ver: argia e Berria / Ver: declaração da Askapena e Eleak/Libre (askapena.org)
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LAB avança com campanha contra a precariedade em Araba
[Esta semana, o sindicato LAB vai dar início a uma campanha contra a precariedade laboral no território de Araba, bem como contra a aliança entre patronato e classe política que a fortalece. No âmbito da campanha, o LAB desenvolverá acções nos locais de trabalho, com o propósito de denunciar a situação, alertar os trabalhadores e reivindicar emprego digno. Na sequência, excerto do comunicado que pode ser lido na íntegra em lab.eus]
LAB: «Combatir la precariedad es defender los derechos»
«Es imprescindible que las instituciones se pongan al servicio de la ciudadanía, se enfrenten a los abusos de la patronal y dejen de rendirle pleitesía: menos medallas para aquellos empresarios que usan a las y los trabajadores como “sus trabajadores”; no es ético, con la que está cayendo, que la Administración otorgue púlpito y micrófono a los defensores del “cuantas más horas mejor” y al mismo tiempo plantee recuperar las 35 horas en la Administración. La “paz social” que tanto remarca la patronal no pasa por anular derechos si no por respetarlos.
El análisis general que acabamos de hacer tiene reflejo en todo el tejido productivo de Araba, por tanto la precariedad, la incertidumbre y el aval de la clase política también se da en las 4 empresas industriales referenciales de la provincia: MERCEDES, MICHELIN, TUBOS REUNIDOS y AERNNOVA.
En estas empresas, en las que trabajan más de 12.000 personas, los grandes empresarios, que tanto miman las instituciones, están planteando variadas formas de precariedad REAL, recorte REAL de derechos, destrucción REAL de empleos, atemorizando de forma REAL a las plantillas con traslados de la producción, bajo el eufemismo del esfuerzo colectivo y el objetivo de ser los grandes beneficiados. Todo ello, como comentábamos anteriormente con el respaldo institucional implícito o explícito del PNV.
Finalmente queremos denunciar la inestimable colaboración, para con la patronal, de esos sindicatos que aceptan esas medidas, pastelean con las empresas a espaldas de las plantillas y obstaculizan las movilizaciones, haciendo más fuerte a la patronal y haciendo un flaco favor a los derechos laborales.»
LAB: «Combatir la precariedad es defender los derechos»
«Es imprescindible que las instituciones se pongan al servicio de la ciudadanía, se enfrenten a los abusos de la patronal y dejen de rendirle pleitesía: menos medallas para aquellos empresarios que usan a las y los trabajadores como “sus trabajadores”; no es ético, con la que está cayendo, que la Administración otorgue púlpito y micrófono a los defensores del “cuantas más horas mejor” y al mismo tiempo plantee recuperar las 35 horas en la Administración. La “paz social” que tanto remarca la patronal no pasa por anular derechos si no por respetarlos.
El análisis general que acabamos de hacer tiene reflejo en todo el tejido productivo de Araba, por tanto la precariedad, la incertidumbre y el aval de la clase política también se da en las 4 empresas industriales referenciales de la provincia: MERCEDES, MICHELIN, TUBOS REUNIDOS y AERNNOVA.
En estas empresas, en las que trabajan más de 12.000 personas, los grandes empresarios, que tanto miman las instituciones, están planteando variadas formas de precariedad REAL, recorte REAL de derechos, destrucción REAL de empleos, atemorizando de forma REAL a las plantillas con traslados de la producción, bajo el eufemismo del esfuerzo colectivo y el objetivo de ser los grandes beneficiados. Todo ello, como comentábamos anteriormente con el respaldo institucional implícito o explícito del PNV.
Finalmente queremos denunciar la inestimable colaboración, para con la patronal, de esos sindicatos que aceptan esas medidas, pastelean con las empresas a espaldas de las plantillas y obstaculizan las movilizaciones, haciendo más fuerte a la patronal y haciendo un flaco favor a los derechos laborales.»
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Câmara de Arrasate avança para a «restrição» entre protestos
Com os votos a favor do PNV e do PSOE, a Câmara Municipal de Arrasate (Gipuzkoa) decidiu avançar para a criação de uma lei que regulamente a exibição em espaço público de pintadas, cartazes, faixas, autocolantes e semelhantes.
O EH Bildu, a Baleike e a Irabazi votaram contra a nova lei, considerando que se trata de um ataque à «liberdade de expressão». Piter Encinas (EH Bildu) acusou Oscar Garcia (PSOE) de ser «o sucessor de Joseph Goebbels – ministro nazi da propaganda». E baptizaram a nova medida como «lei mordaça».
A vereadora do PNV Anuska Ezkurra mostrou-se «disposta a ouvir» e explicou que o prazo de alegações se prolongaria durante um mês, por forma a incluir os contributos de todos contra a nova lei. Acrescentou que a nova lei não irá acarretar proibições.
Na sessão de Câmara, um grupo de cidadãos procurou expressar o seu desacordo com a «lei da mordaça». Pediram para se debater a questão, considerando «fundamental» fazê-lo «contra as imposições». Em seu entender, a «liberdade de expressão não pode ser apagada em nome da limpeza». / Ver: argia
O EH Bildu, a Baleike e a Irabazi votaram contra a nova lei, considerando que se trata de um ataque à «liberdade de expressão». Piter Encinas (EH Bildu) acusou Oscar Garcia (PSOE) de ser «o sucessor de Joseph Goebbels – ministro nazi da propaganda». E baptizaram a nova medida como «lei mordaça».
A vereadora do PNV Anuska Ezkurra mostrou-se «disposta a ouvir» e explicou que o prazo de alegações se prolongaria durante um mês, por forma a incluir os contributos de todos contra a nova lei. Acrescentou que a nova lei não irá acarretar proibições.
Na sessão de Câmara, um grupo de cidadãos procurou expressar o seu desacordo com a «lei da mordaça». Pediram para se debater a questão, considerando «fundamental» fazê-lo «contra as imposições». Em seu entender, a «liberdade de expressão não pode ser apagada em nome da limpeza». / Ver: argia
«40 anos depois do golpe do Gen. Videla. Não perdoar nem dar a outra face»
[De Néstor Kohan] «Enquanto não aprendermos e não aceitemos, mesmo com má vontade, que um segmento do nosso povo está largamente trabalhado, a cultura e as tradições sedimentadas do inimigo, patinaremos no pasto, na neve, no barro, inclusivamente no asfalto. Travar uma batalha por disputar e dividir esse campo é fundamental. A «independência de classe», sozinha e bonita, não chega. É imprescindível, ao mesmo tempo e no mesmo espaço (ou seja, na mesma situação histórica) ter um projecto de hegemonia. Mas para o ter há que previamente compreender que a hegemonia se exerce, também, sobre pessoas que não partilham a 100% as nossas ideias. Quem não lute nem dispute esse campo perdeu de antemão. Tem um rei caído e um cheque mate assegurado antes de mexer um simples peão.» (odiario.info) [a 28 de Fevereiro, a aseh indicou a leitura deste texto em castelhano]
«Asociación Libre de Abogados presenta querella por prevaricación contra el juez de los Titiriteros» (Diagonal via lahaine.org)
La Asociación Libre de Abogados (ALA) ha presentado hoy una querella por prevaricación contra Ismael Moreno, el juez de la Audiencia Nacional que ordenó la entrada en prisión preventiva de los titiriteros de la compañía Títeres desde Abajo Raúl y Alfonso –a petición de la fiscal Carmen Monfort–, artistas acusados de enaltecimiento del terrorismo y crímenes de odio por representar una obra de títeres en la que aparecía una pancarta en la que se podía leer ‘GORA ALKA-ETA’, en el marco de la escenificación de un montaje judicial.
Tras un extenso análisis de jurisprudencia, el escrito de la querella concluye que «el magistrado querellado era plenamente consciente en el momento de dictar el auto de prisión provisional […] de que éste no cumplía con el canon interpretativo admitido por nuestros tribunales».
«Asociación Libre de Abogados presenta querella por prevaricación contra el juez de los Titiriteros» (Diagonal via lahaine.org)
La Asociación Libre de Abogados (ALA) ha presentado hoy una querella por prevaricación contra Ismael Moreno, el juez de la Audiencia Nacional que ordenó la entrada en prisión preventiva de los titiriteros de la compañía Títeres desde Abajo Raúl y Alfonso –a petición de la fiscal Carmen Monfort–, artistas acusados de enaltecimiento del terrorismo y crímenes de odio por representar una obra de títeres en la que aparecía una pancarta en la que se podía leer ‘GORA ALKA-ETA’, en el marco de la escenificación de un montaje judicial.
Tras un extenso análisis de jurisprudencia, el escrito de la querella concluye que «el magistrado querellado era plenamente consciente en el momento de dictar el auto de prisión provisional […] de que éste no cumplía con el canon interpretativo admitido por nuestros tribunales».
terça-feira, 22 de março de 2016
O Movimento pró-Amnistia denunciou a repressão de que é alvo
O Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão (MpA) denunciou hoje, em Bilbo, a perseguição policial a que são submetidos alguns dos seus membros. Fez saber que seis dos seus membros foram «acusados de enaltecimento do terrorismo» por participarem na manifestação de Agosto de 2015 e que quatro não irão comparecer na Audiência Nacional espanhola. Apelou à participação no Amnistia Eguna agendado para 2 de Abril em Errekalde (Bilbo). No final, agentes da Ertzaintza identificaram as duas pessoas que falaram em nome das restantes.
Em conferência de imprensa, representantes do MpA fizeram saber que polícias à paisana costumam seguir os militantes que defendem a amnistia no seu dia a dia – «quando vão trabalhar, praticar desporto, quando estão com os amigos» – e acusaram o Estado espanhol de querer transformar em «algo normal a violação das liberdades de opinião, reunião e expressão». A «repressão é a única convivência e a única paz que o Estado espanhol oferece ao povo trabalhador basco», acrescentaram.
Para além disto, o MpA revelou que seis dos seus membros foram intimados a depor no dia 29 na AN espanhola, por alegado «enaltecimento do terrorismo». A iniciativa partiu de «um fascista», o delegado do Governo espanhol, Carlos Urquijo, e de uma associação de extrema-direita, usando como desculpa a «humilhação às vítimas» – desculpa porque, disseram, «a sua intenção não é defender a memória de ninguém, mas sim impor uma narrativa distorcida sobre o que se passou e passa neste país».
Tribunal fascista, sem legitimidade
O MpA recordou os antecedentes históricos da Audiência Nacional (o TOP franquista), os milhares de pessoas que por ela passaram, «acabadas de torturar», e lembrou ainda o apoio deste tribunal «ao terrorismo de Estado» ou os casos recentes dos utilizadores do Twitter, dos marionetistas, dos solidários com o Curdistão e com o Donbass que caíram sob a sua alçada, «porque a sua acção consiste em punir o mais possível quem faz frente ao sistema».
Perante isto e tendo em conta que o propósito deste tribunal é, no que respeita ao País Basco, «impor a legalidade fascista para manter a opressão nacional e social», os membros do MpA que foram notificados tomaram a decisão de não comparecer – retirando assim legitimidade a um «tribunal fascista» e à «legalidade espanhola». Apenas se irão apresentar dois, que têm problemas de saúde.
Quase no final, sublinharam que representam «o povo organizado para conseguir a amnistia, porque querem que todos os perseguidos políticos sejam libertados sem condições e não aceitam que ninguém seja punido por lutar pela concretização da independência e do socialismo» para o povo basco, face ao «sistema capitalista, que os rouba, despeja e humilha». / Ver: lahaine.org e amnistiaaskatasuna
Em conferência de imprensa, representantes do MpA fizeram saber que polícias à paisana costumam seguir os militantes que defendem a amnistia no seu dia a dia – «quando vão trabalhar, praticar desporto, quando estão com os amigos» – e acusaram o Estado espanhol de querer transformar em «algo normal a violação das liberdades de opinião, reunião e expressão». A «repressão é a única convivência e a única paz que o Estado espanhol oferece ao povo trabalhador basco», acrescentaram.
Para além disto, o MpA revelou que seis dos seus membros foram intimados a depor no dia 29 na AN espanhola, por alegado «enaltecimento do terrorismo». A iniciativa partiu de «um fascista», o delegado do Governo espanhol, Carlos Urquijo, e de uma associação de extrema-direita, usando como desculpa a «humilhação às vítimas» – desculpa porque, disseram, «a sua intenção não é defender a memória de ninguém, mas sim impor uma narrativa distorcida sobre o que se passou e passa neste país».
Tribunal fascista, sem legitimidade
O MpA recordou os antecedentes históricos da Audiência Nacional (o TOP franquista), os milhares de pessoas que por ela passaram, «acabadas de torturar», e lembrou ainda o apoio deste tribunal «ao terrorismo de Estado» ou os casos recentes dos utilizadores do Twitter, dos marionetistas, dos solidários com o Curdistão e com o Donbass que caíram sob a sua alçada, «porque a sua acção consiste em punir o mais possível quem faz frente ao sistema».
Perante isto e tendo em conta que o propósito deste tribunal é, no que respeita ao País Basco, «impor a legalidade fascista para manter a opressão nacional e social», os membros do MpA que foram notificados tomaram a decisão de não comparecer – retirando assim legitimidade a um «tribunal fascista» e à «legalidade espanhola». Apenas se irão apresentar dois, que têm problemas de saúde.
Quase no final, sublinharam que representam «o povo organizado para conseguir a amnistia, porque querem que todos os perseguidos políticos sejam libertados sem condições e não aceitam que ninguém seja punido por lutar pela concretização da independência e do socialismo» para o povo basco, face ao «sistema capitalista, que os rouba, despeja e humilha». / Ver: lahaine.org e amnistiaaskatasuna
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«Os gastos militares para as necessidades sociais» [nos 30 anos do «não» à NATO]
Em 1986, Euskal Herria, a Catalunha e as Canárias disseram «não» à integração na NATO; deixando bem claro o seu posicionamento anti-militarista e anti-imperialista.
Passados 30 anos, o militarismo aumentou. As bombas testadas pela NATO na reserva natural das Bardenas, em Nafarroa, provocaram milhares de mortos e feridos na Jugoslávia, no Iraque, no Afeganistão e na Líbia. E a morte não deixou de ser um negócio. Exemplo disso são os 24 mil milhões de euros que o Estado espanhol vai desperdiçar em gastos militares em 2016.
No início do mês, o grupo antimilitarista Kakitzat voltou a levar até ao Governo Militar de Bilbo a reivindicação de 1986 «NATOri ez!» [não à NATO], pedindo que a massa oferecida aos militares seja destinada às necessidades dos cidadãos. / Ver: argia
Passados 30 anos, o militarismo aumentou. As bombas testadas pela NATO na reserva natural das Bardenas, em Nafarroa, provocaram milhares de mortos e feridos na Jugoslávia, no Iraque, no Afeganistão e na Líbia. E a morte não deixou de ser um negócio. Exemplo disso são os 24 mil milhões de euros que o Estado espanhol vai desperdiçar em gastos militares em 2016.
No início do mês, o grupo antimilitarista Kakitzat voltou a levar até ao Governo Militar de Bilbo a reivindicação de 1986 «NATOri ez!» [não à NATO], pedindo que a massa oferecida aos militares seja destinada às necessidades dos cidadãos. / Ver: argia
Quatro marchas de montanha para denunciar a dispersão
A iniciativa, designada «Lau Tontorretara» [para os quatros cumes], inclui marchas a quatro cumes icónicos do território basco: Gorbeia (Araba/Bizkaia), Anboto (Bizkaia), Beriain (Nafarroa) e Txindoki (Gipuzkoa). É no domingo, 3 de Abril.
O objectivo é denunciar a política de dispersão dos presos políticos bascos, exigir a libertação dos presos gravemente doentes e um ponto final para as leis de excepção.
A iniciativa é organizada por uma associação de defesa dos direitos dos presos, Sare, que pediu às pessoas que participem nestas marchas, que contam com o apoio dos montanhistas Juanito Oiartzabal, Alberto Zerain e Eneko e Iker Pou.
A partida é às 9h30. Ao Gorbeia sobe-se a partir de Murua (Araba); ao Anboto, desde Urkiola (Bizkaia); ao Txindoki, desde Larraitz (Gipuzkoa); ao Beriain, desde Arbizu (Nafarroa). / Ver: naiz e argia
O objectivo é denunciar a política de dispersão dos presos políticos bascos, exigir a libertação dos presos gravemente doentes e um ponto final para as leis de excepção.
A iniciativa é organizada por uma associação de defesa dos direitos dos presos, Sare, que pediu às pessoas que participem nestas marchas, que contam com o apoio dos montanhistas Juanito Oiartzabal, Alberto Zerain e Eneko e Iker Pou.
A partida é às 9h30. Ao Gorbeia sobe-se a partir de Murua (Araba); ao Anboto, desde Urkiola (Bizkaia); ao Txindoki, desde Larraitz (Gipuzkoa); ao Beriain, desde Arbizu (Nafarroa). / Ver: naiz e argia
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Red Roja: «En Jaén con Andrés Bódalo... y por la Amnistía»
Con esta nota, Red Roja quiere sumarse a las expresiones populares de solidaridad con Andrés Bódalo. Andrés es uno de esos jornaleros valientes, un luchador incansable del SAT que, tras ser condenado a tres años y medio de cárcel, espera en estos días su ingreso en prisión.
[...] En ese sentido, celebramos que el lema de la pancarta de la importante manifestación de solidaridad con Andrés Bódalo organizada en Jaén este sábado haya sido ni más ni menos que la palabra «Amnistía», lo que refleja un cambio de dinámica en la lucha contra la represión. (redroja.net)
«Hezbolá: El fuego con el que Europa se quema es el mismo que encendieron en Siria» (Resumen Latinoamericano)
Hezbolá ha condenado los atentados de Bruselas, capital belga, llamando a los países occidentales a poner fin a sus apoyos a los grupos terroristas en Oriente Medio.
«El fuego con el que Europa, en particular, y el mundo, en general, se están quemando es el mismo que algunos regímenes encendieron en Siria y otros estados en la región», ha destacado el Movimiento de Resistencia Islámica de El Líbano (Hezbolá) en un comunicado emitido este martes.
[...] En ese sentido, celebramos que el lema de la pancarta de la importante manifestación de solidaridad con Andrés Bódalo organizada en Jaén este sábado haya sido ni más ni menos que la palabra «Amnistía», lo que refleja un cambio de dinámica en la lucha contra la represión. (redroja.net)
«Hezbolá: El fuego con el que Europa se quema es el mismo que encendieron en Siria» (Resumen Latinoamericano)
Hezbolá ha condenado los atentados de Bruselas, capital belga, llamando a los países occidentales a poner fin a sus apoyos a los grupos terroristas en Oriente Medio.
«El fuego con el que Europa, en particular, y el mundo, en general, se están quemando es el mismo que algunos regímenes encendieron en Siria y otros estados en la región», ha destacado el Movimiento de Resistencia Islámica de El Líbano (Hezbolá) en un comunicado emitido este martes.
segunda-feira, 21 de março de 2016
Oarsoaldea anuncia consulta popular para 19 de Março de 2017
A consulta dá sequência à dinâmica «Gure Esku Dago» [está nas nossas mãos] e terá lugar nas localidades de Errenteria, Pasaia, Oiartzun e Lezo, que compõem a comarca guipuscoana de Oarsoaldea. 52 mil pessoas são chamadas a votar; são precisas 5200 assinaturas para que a consulta possa ter lugar.
Para anunciar a iniciativa, ontem, a sala Niessen, em Errenteria, encheu-se. Daqui a um ano – 19 de Março de 2017 – o povo das quatro terras da comarca será consultado num processo sobre o direito do povo basco a decidir o futuro. A pergunta concreta a colocar às pessoas será resultado de um processo participativo e da responsabilidade de cada uma das localidades.
Em Junho deste ano, diversas localidades bascas e cerca de 100 mil pessoas irão estar envolvidas em processos de consulta. Na comarca de Debagoiena e em Azpeitia (Gipuzkoa), haverá consultas no dia 12 de Junho. Uma semana depois, serão consultadas 22 terras da comarca de Goierri (Gipuzkoa), Dima (Bizkaia) e Bakaiku (Nafarroa).
Ainda em Junho, mas sem data marcada, também deve haver uma consulta sobre um futuro Estado basco em Ispaster (Bizkaia). Para o ano que vem, além da de Oarsoaldea, há iniciativas semelhantes em Usurbil, Hernani (Gipuzkoa) e Bermeo (Bizkaia).
A primeira destas consultas populares em território basco teve lugar em Etxarri Aranatz (Nafarroa), em 2014. Aos cidadãos, foi-lhes perguntado se queriam integrar uma Euskal Herria independente. No mesmo ano, outra teve lugar em Arrankudiaga (Bizkaia). / Ver: Berria, argia e naiz
Para anunciar a iniciativa, ontem, a sala Niessen, em Errenteria, encheu-se. Daqui a um ano – 19 de Março de 2017 – o povo das quatro terras da comarca será consultado num processo sobre o direito do povo basco a decidir o futuro. A pergunta concreta a colocar às pessoas será resultado de um processo participativo e da responsabilidade de cada uma das localidades.
Em Junho deste ano, diversas localidades bascas e cerca de 100 mil pessoas irão estar envolvidas em processos de consulta. Na comarca de Debagoiena e em Azpeitia (Gipuzkoa), haverá consultas no dia 12 de Junho. Uma semana depois, serão consultadas 22 terras da comarca de Goierri (Gipuzkoa), Dima (Bizkaia) e Bakaiku (Nafarroa).
Ainda em Junho, mas sem data marcada, também deve haver uma consulta sobre um futuro Estado basco em Ispaster (Bizkaia). Para o ano que vem, além da de Oarsoaldea, há iniciativas semelhantes em Usurbil, Hernani (Gipuzkoa) e Bermeo (Bizkaia).
A primeira destas consultas populares em território basco teve lugar em Etxarri Aranatz (Nafarroa), em 2014. Aos cidadãos, foi-lhes perguntado se queriam integrar uma Euskal Herria independente. No mesmo ano, outra teve lugar em Arrankudiaga (Bizkaia). / Ver: Berria, argia e naiz
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