
Para anunciar a iniciativa, ontem, a sala Niessen, em Errenteria, encheu-se. Daqui a um ano – 19 de Março de 2017 – o povo das quatro terras da comarca será consultado num processo sobre o direito do povo basco a decidir o futuro. A pergunta concreta a colocar às pessoas será resultado de um processo participativo e da responsabilidade de cada uma das localidades.
Em Junho deste ano, diversas localidades bascas e cerca de 100 mil pessoas irão estar envolvidas em processos de consulta. Na comarca de Debagoiena e em Azpeitia (Gipuzkoa), haverá consultas no dia 12 de Junho. Uma semana depois, serão consultadas 22 terras da comarca de Goierri (Gipuzkoa), Dima (Bizkaia) e Bakaiku (Nafarroa).
Ainda em Junho, mas sem data marcada, também deve haver uma consulta sobre um futuro Estado basco em Ispaster (Bizkaia). Para o ano que vem, além da de Oarsoaldea, há iniciativas semelhantes em Usurbil, Hernani (Gipuzkoa) e Bermeo (Bizkaia).
A primeira destas consultas populares em território basco teve lugar em Etxarri Aranatz (Nafarroa), em 2014. Aos cidadãos, foi-lhes perguntado se queriam integrar uma Euskal Herria independente. No mesmo ano, outra teve lugar em Arrankudiaga (Bizkaia). / Ver: Berria, argia e naiz