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No final da marcha, que foi guiada por uma enorme ikurriña, o porta-voz da Independentistak, Txutxi Ariznabarreta, disse que os bascos entraram em tempos de decidir e que a mensagem deste dia assenta na palavra «bai», porque o povo basco «diz "sim" à democracia, à justiça social, ao euskara, ao Estado basco e à independência». Ariznabarreta disse ainda que «o imaginário colectivo está muito colonizado» e, por isso, defendeu a «descolonização». O «centro de gravidade» das «propostas políticas, culturais e linguísticas» tem de estar em Euskal Herria», insistiu.
O porta-voz afirmou que «o esquema de negociação bilateral com o Estado espanhol» está «ultrapassado, é passado, uma quimera» e sublinhou que os bascos «não estão dispostos a esperar pela democratização do Estado espanhol». Desse modo, destacou, «a única alternativa» é «seguir pela via unilateral». Isto representa uma «mudança de estratégia» e «exige um povo em marcha, um movimento social independentista muito importante», que deve abranger todas as pessoas que querem «partilhar um mesmo futuro assente na democracia, na justiça social e na liberdade», sublinhou. / Ver: naiz
Aberri Eguna em Iruñea [Ahotsa] Vídeo: intervenção de Ariznabarreta [eus e cas]