O jovem Iker Egiraun foi fortemente apoiado, esta manhã, à entrada do tribunal situado na Rua de Buenos Aires, na capital biscainha. O Ministério Público (MP) pede dois anos e meio de cadeia e 120 mil euros de multa, acusando-o de ter participado nos incidentes ocorridos quando da realização, em Bilbo, da cimeira Global Forum Spain, em Março de 2014. A plataforma Egi Libre diz que se trata de uma «montagem» e enquadra este julgamento na estratégia de «criminalização da luta social» e de «desactivação da juventude».
À entrada do tribunal, juntaram-se cerca de 200 pessoas: muitos jovens, representantes de organizações sociais, do sindicato LAB e da coligação EH Bildu, entre outros, unidos sob o lema «Martxoaren 3an guztiok egon ginelako Egi libre». Iker Egiraun entrou no tribunal pouco antes das 11h00, muito aplaudido e apoiado com palavras de incentivo por quem participava na concentração.
Representantes da plataforma Egi Libre enquadraram este processo na estratégia de «criminalização da luta social» e de «desactivação da juventude», e disseram esperar que as acusações «não dêem em nada».
Cimeira, protestos, incidentes e detidos
A 3 de Março de 2014, representantes da troika participaram numa cimeira que decorreu no Museu Guggenheim. Antes de os trabalhos se iniciarem, durante a cimeira e após a sua conclusão, os protestos não pararam em Bilbo, «para denunciar a situação económica e recordar à troika que não era bem-vinda».
Registaram-se fortes incidentes, sobretudo na Kale Nagusia, e a Polícia autónoma espanhola efectuou várias detenções. / Ver: uriola.eus / Ver também: Berria e SareAntifaxista
quinta-feira, 31 de março de 2016
Grande apoio ao jovem Iker Egiraun frente ao tribunal
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