Quatro dos seis militantes do Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão (MpA) que foram notificados para depor hoje na AN espanhola recusaram-se a fazê-lo, numa atitude de desobediência e por não reconhecerem legitimidade ao tribunal de excepção.
Os dois que foram a Madrid - antigos presos, com mais de 60 anos, que passaram cerca de 15 na cadeia e foram libertados por terem doenças graves - negaram-se a prestar depoimento, informa o MpA numa nota de imprensa.
Os visados são acusados de «enaltecimento do terrorismo» pela participação na manifestação de Agosto organizada pelo MpA e foram intimados na sequência das queixas apresentadas contra eles pelo delegado do Governo espanhol, Carlos Urquijo, e uma associação de extrema-direita.
O MpA critica o facto de estas pessoas terem sido obrigadas a ir a Madrid quando eram do conhecimento público os problemas de saúde que tinham. A propósito, o MpA chama a atenção para a «grave situação» dos presos doentes e de idade avançada, e afirma que «os estados espanhol e francês jogam com a saúde dos presos políticos para condicionar a luta de todo um povo e para tentar dobrar a vontade e a atitude política destes presos». Neste sentido, afirma que estas «situações têm uma prioridade absoluta» e apela à unidade do povo em torno da sua libertação.
Por último, o MpA recorda que no próximo dia 2 se realiza o Amnistia Eguna no bairro bilbaíno de Errekalde, em que se inclui uma manifestação, e denuncia o facto de Urquijo ter solicitado a proibição dos concertos programados para o gaztetxe de Errekalde. Neste contexto, o delegado do Governo espanhol na CAB atira-se qual cão raivoso ao rapper e comunista catalão Pablo Hasél. / Ver: Berria e amnistiaetaaskatasuna
Pablo Hasél - «Amnistía Total»
Presoak kalera, amnistia osoa!
Libertad, libertad a los presos por luchar!
terça-feira, 29 de março de 2016
Quatro militantes pró-amnistia recusaram-se a comparecer na AN espanhola
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