Cerca de 200 trabalhadores da ACB de Sestao manifestaram-se ontem desde a fábrica, encerrada por tempo indeterminado pela multinacional Arcelor-Mittal, até Barakaldo, exigindo a sua reabertura.
Os trabalhadores partiram das instalações da Acería Compacta de Bizkaia (ACB), que deve estar encerrada pelo menos até ao fim do ano, e seguiram em manifestação até à Câmara Municipal de Barakaldo. A marcha contou com o apoio de representantes de todos os partidos que nela têm assento e da presidente do Município, que destacou a importância da fábrica para toda a região.
Na Herriko Plaza, um representante dos trabalhadores agradeceu o apoio dos vereadores de Barakaldo e pediu à empresa que «não se esconda», que «diga em público o que diz em privado». Sublinhando que o pessoal deve ser uma preocupação da administração, afirmou que os trabalhadores vão continuar a lutar pelos seus direitos, reclamando a reabertura da fábrica biscainha.
O encerramento constitui um rude golpe não só para os mais de 500 trabalhadores ligados à ACB, mas também para a comarca de Ezkerraldea, fortemente atingida pela desindustrialização, as privatizações, planos de reconversão, o trabalho precário e o desemprego. / Ver: naiz e Ecuador Etxea [com muitas fotos]