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A mobilização, convocada pelo sindicato LAB, partiu da Gaztelu Plaza e a ela regressou cerca de uma hora depois, guiada por uma faixa em que se exigia mudança nos locais de trabalho e se defendia um quadro laboral próprio, num contexto de plena soberania para o herrialde, que evite que as decisões progressistas tomadas em Nafarroa sejam condicionadas por Madrid.
Na intervenção final, o responsável pelo sindicato LAB, Igor Arroyo, denunciou a «natureza do sistema capitalista», tendo-se referido aos acidentes de trabalho provocados pela precariedade e a exploração, aos despedimentos e também à situação dos refugiados e ao acordo alcançado entre a União Europeia e a Turquia, que criticou fortemente.
Arroyo recordou também que amanhã, 21, faz um ano que Miren Peña, filiada no LAB, se suicidou, depois de receber uma carta do banco no âmbito de um processo de despejo. E afirmou: «Vem-nos à cabeça aquela antiga consigna - "Socialismo ou Barbárie". Ou construímos uma alternativa ao capitalismo ou o planeta está condenado ao desastre, à barbárie».
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Em seguida, afirmou ser hora de relançar a mobilização dos trabalhadores, com vista a alcançar três metas: a completa democratização de Nafarroa; a reforma da Administração; a melhoria das condições de trabalho e de vida das populações - âmbito no qual, disse, muito pouco foi feito. [Ler intervenção de Igor Arroyo em BorrokaGaraiaDa]
O LAB quer que a mudança se materialize nos locais de trabalhoVer: ahotsa.info