Convocados pelo sindicato Ikasle Abertzaleak, milhares de estudantes bascos (o Berria refere 15 mil) aderiram à greve e às mobilizações em defesa de um sistema educativo próprio e contra as reformas que o deterioram, privatizam, elitizam. Realizaram-se diversas actividades ao longo do dia, em que assumiram destaque as grandes manifestações de Baiona, Bilbo, Donostia, Gasteiz e Iruñea. Nos últimos dois casos, houve incidentes, violentas cargas policiais e 12 detenções.
Sob o lema m17Altxa, os promotores da greve apelaram à luta contra «as reformas levadas a cabo na Educação» e a visão capitalista do sistema educativo. Para o Ikasle Abertzaleak as reformas da Lei Wert, o 3+2 e o projecto Heziberri 2020 (adaptação em Euskadi do projecto educativo) continuam a pôr a Educação ao serviço dos interesses capitalistas.
Reivindicando a participação dos estudantes na construção da estratégia educativa, defendem que «a luta é o único caminho» para acabar com a actual situação e dar início à construção de um novo projecto político.
Houve confrontos em Gasteiz, onde a Ertzaintza carregou e efectuou oito detenções; uma pessoa foi hospitalizada, com um traumatismo craniano. Em Iruñea, foi a Polícia espanhola que carregou sobre os jovens; quatro foram detidos. Em Bilbo, a Ertzaintza identificou quatro estudantes. / Ver: topatu.eus, lahaine.org, argia e Berria
FOTOS: Jornada de luta estudantil (topatu, Berria, SareAntifa, BorrokaGaraia)
Jornada de luta estudantil em Iruñea [ahotsa]
Novamente um jornalista do Ahotsa agredido pela Polícia espanhola
quinta-feira, 17 de março de 2016
Milhares de estudantes mobilizaram-se pela construção de outro modelo educativo
Etiquetas:
Esquerda Abertzale,
luta laboral,
Manifestações,
Notícias,
Repressão,
VIDEO