Na sexta-feira, dia 11, membros da Plataforma contra o BBVA voltaram a concentrar-se frente à Assembleia de Accionistas do BBVA, em Bilbo, para protestar contra as «políticas assassinas» do banco. Fizeram-no repetindo a fórmula já conhecida da «tinta vermelha sobre os corpos a representar sangue» porque, dizem, o banco continua a matar «onde opera». Desta vez, a acção teve o apoio de activistas das Canárias e de Madrid.
De acordo com os activistas, o BBVA mata «de várias maneiras»: os seus «jogos sujos» promovem o distanciamento entre pobres e ricos; financia o fabrico de armas (mais de 288 milhões de euros só em crédito a empresas de armamento espanholas) e lidera o ranking de bancos que investem em empresas de armamento; despeja e deixa famílias na rua; promove projectos que destroem o meio ambiente; financia a barragem do Quimbo (Colômbia), onde foi assassinado o activista Nelson Giraldo, que a ela se opunha.
Os membros da plataforma, integrada por antimilitaristas, ecologistas, pessoal do sector da Educação, sindicalistas, internacionalistas, entre outros, denunciam ainda o crescimento dos lucros do banco (0,9 por cento em 2015) e os salários principescos auferidos pelos seus administradores, num contexto em que a grande maioria da população se confronta com uma grave crise e continua a pagar a factura da especulação levada a cabo pelos próprios bancos. / Ver: lahaine.org [com mais fotos e vídeos] e argia