As palavras do presidente do PSE estão a gerar não poucas reacções no circo político-mediático. Eguiguren, longe de se encolher face à beligerância discursiva dos estratos oficiais, Governo espanhol inclusive, mantém as suas teses.
Seria coisa de tolos pensar em supostas desavenças políticas nas fileiras do PSOE em torno da política contra Euskal Herria e a esquerda abertzale. É seguramente mais sensato entender certos desencontros públicos dentro de uma estratégia ampla desenhada para não ficar fora de jogo sejam quais forem as circunstâncias futuras.
Que Rubalcaba diga A e Eguiguren diga B não significa que as duas teses não se possam sobrepor. Ou seja, que o Estado queira A e se esteja a preparar para o estádio C passa seguramente por começar a assumir posições relativamente a B.
Em Nafarroa, contudo, este tipo de estratégias nas fileiras do PSN brilha pela sua ausência. Nem o defunto Chivite, quando teve oportunidade, nem Jiménez primaram por ser grandes estrategas políticos. A sujeição aos interesses da direita, a ligação aos grandes poderes de facto e a sua própria trajectória política impedem que se libertem do colete de anos e anos de estratégia espanholizante. Basta recordar a sua atitude no anterior processo de negociação, manifestação pró-Espanha inclusive.
Jiménez faria melhor em recordar as palavras que há não muito tempo, e sendo vereador, dirigiu a um outro da esquerda abertzale na Câmara Municipal de Iruñea: «a ver se damos um pontapé no cu a estes tipos da UPN».
Fonte: nafargune.info
Seria coisa de tolos pensar em supostas desavenças políticas nas fileiras do PSOE em torno da política contra Euskal Herria e a esquerda abertzale. É seguramente mais sensato entender certos desencontros públicos dentro de uma estratégia ampla desenhada para não ficar fora de jogo sejam quais forem as circunstâncias futuras.
Que Rubalcaba diga A e Eguiguren diga B não significa que as duas teses não se possam sobrepor. Ou seja, que o Estado queira A e se esteja a preparar para o estádio C passa seguramente por começar a assumir posições relativamente a B.
Em Nafarroa, contudo, este tipo de estratégias nas fileiras do PSN brilha pela sua ausência. Nem o defunto Chivite, quando teve oportunidade, nem Jiménez primaram por ser grandes estrategas políticos. A sujeição aos interesses da direita, a ligação aos grandes poderes de facto e a sua própria trajectória política impedem que se libertem do colete de anos e anos de estratégia espanholizante. Basta recordar a sua atitude no anterior processo de negociação, manifestação pró-Espanha inclusive.
Jiménez faria melhor em recordar as palavras que há não muito tempo, e sendo vereador, dirigiu a um outro da esquerda abertzale na Câmara Municipal de Iruñea: «a ver se damos um pontapé no cu a estes tipos da UPN».
Fonte: nafargune.info