No próximo dia 17 de Julho as ruas de Bilbo serão o palco e o testemunho de uma constatação: uma ampla maioria social em Euskal Herria opõe-se frontalmente à realização do julgamento da Udalbiltza, em que a Audiência Nacional espanhola fará sentar no banco dos réus 24 eleitos abertzales pelo simples facto de fazerem política. E de fazerem política de forma pública, transparente, institucional e, sobretudo, democrática. Algo que, pelo menos na teoria política, está na própria base de qualquer estado de direito.
A criminalização da Udalbiltza por parte do Estado espanhol põe em destaque o pleno acerto da sua gestão, da sua capacidade para, com base na legitimação que lhe foi outorgada pelo apoio popular, levar por diante numerosos projectos ligados à construção nacional de Euskal Herria e à consolidação da sua identidade. E foi precisamente essa capacidade que provocou a violenta reacção dos poderes do Estado, empenhados em arrasar qualquer manifestação do desejo do povo basco em constituir-se como nação independente. No próximo 17 de Julho essa estratégia encontrará a sua medida na solidariedade que irá percorrer a capital biscainha.
Fonte: Gara
A criminalização da Udalbiltza por parte do Estado espanhol põe em destaque o pleno acerto da sua gestão, da sua capacidade para, com base na legitimação que lhe foi outorgada pelo apoio popular, levar por diante numerosos projectos ligados à construção nacional de Euskal Herria e à consolidação da sua identidade. E foi precisamente essa capacidade que provocou a violenta reacção dos poderes do Estado, empenhados em arrasar qualquer manifestação do desejo do povo basco em constituir-se como nação independente. No próximo 17 de Julho essa estratégia encontrará a sua medida na solidariedade que irá percorrer a capital biscainha.
Fonte: Gara