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A esquerda abertzale sublinha que «sempre defendeu a ideia de que as ilegalizações partem de uma decisão política, e a realidade dá-nos razão uma e outra vez». «A sujeição do poder judicial espanhol tornou-se completa», salientam.
Nesse sentido, lembram que «somos 40 000 as cidadãs e os cidadãos bascos que, devido à nossa actividade política legítima e pública, temos os nossos direitos civis e políticos cerceados», e acrescenta que «o PSOE e o PP querem ampliar a caça às bruxas, pondo na mira do aparelho de Estado qualquer independentista de esquerda».
Em seu entender, «fica claro que o problema do Estado espanhol é a proposta política do sector político independentista», e afirmam que «o Estado está a agir sem disfarces, deixando a nu a sua proposta para o nosso povo: eleições sob estado de excepção, detenções, tortura, fomento de penas perpétuas, proibição de mobilizações populares... O Estado espanhol está levar a cabo uma política que implica a perda de toda a credibilidade perante a sociedade basca», afirmam.
Face a isto, a esquerda abertzale fez um apelo aos agentes que constituem a maioria política, sindical e social de Euskal Herria no sentido de «fazerem frente à intenção do Estado de abortar a nova era aberta em Euskal Herria e de juntar forças para esta tarefa».
«Vivemos momentos históricos em que é necessário agir com grande responsabilidade. É assim que a esquerda abertzale está a agir e, com base nessa responsabilidade, no compromisso para com este povo, pedimos que se faça frente a toda a política repressiva do Estado com iniciativa política de país», concluem.
Fonte: Gara
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