segunda-feira, 18 de abril de 2011

O LAB evoca os trabalhadores municipais de Donostia reprimidos pelo franquismo

141 trabalhadores municipais foram assassinados pelo fascismo espanhol.
Em 2009 solicitámos ao autarca Odon Elorza que iniciasse um trabalho de investigação com vista à identificação das pessoas trabalhadoras municipais que foram despedidas ou fuziladas. Ondon não respondeu.
LAB, Donostia * E.H.
A secção sindical do LAB na Câmara Municipal de Donostia organizou um «acto simples» de homenagem para evocar os «trabalhadores municipais reprimidos pelo franquismo».
Passaram 74 anos desde que as tropas franquistas «tomaram a capital donostiarra de forma violenta» e ainda se desconhece o número de empregados municipais que foram assassinados ou despedidos em virtude da sua oposição ao regime.
O LAB afirma que, de acordo com dados provisórios - uma vez que falta ainda uma «investigação exaustiva» -, se calcula que só em 1937 tenham sido assassinados 141 e e que 6521 tenham sido despedidos.
O sindicato, que reuniu esta informação em boletins oficiais e documentação de arquivo, instou os responsáveis municipais a mostrar um «pouco de interesse por este assunto» e a constituir «de forma urgente» uma comissão de investigação.

A Câmara Municipal de Donostia homenageia uma vítima do fascismo
O Município de Donostia concedeu a Medalha de Ouro da cidade à família de Jesús García Ripalda, assassinado a tiro em 1975 pela Polícia franquista durante uma manifestação contra as execuções de Txiki e Otaegi.
Ver: SareAntifaxista