quinta-feira, 14 de abril de 2011

Pedem que Igor e Aitor Esnaola deixem de estar incomunicáveis

Tasio (Gara)

Uma delegação com representantes do Torturaren Aurkako Taldea (TAT), da esquerda abertzale, EA, Aralar, Alternatiba, dos sindicatos LAB, EHNE, ESK, STEE-EILAS, Hiru e do Movimento pró-Amnistia acompanharam, ontem ao meio-dia, familiares de Igor e Aitor Esnaola à Subdelegação do Governo espanhol em Donostia, onde entregaram um documento em que se pede os dois irmãos detidos anteontem pela Guarda Civil em Legorreta deixem de estar incomunicáveis.
A advogada Ane Ituiño (TAT) exigiu que os dois irmãos sejam imediatamente colocados à disposição da Justiça e alertou para o «perigo» que correm, uma vez que «podem estar a ser torturados neste momento» pela Guarda Civil.
Lembrou, nesse sentido, que todas as queixas apresentadas este ano por maus tratos surgem na sequência de operações levadas a cabo por esse corpo policial.
No texto, reclamam que o período de detenção seja gravado em vídeo e áudio, incluindo buscas e transferências, e que isso seja posto à disposição da defesa.
Pedem ainda que intervenha o Mecanismo Nacional de Prevenção da Tortura, de forma a garantir que não são submetidos a maus tratos.
Notícia completa: Gara / Na foto de baixo, companheiros de trabalho de Igor Esnaola exigem a sua liberdade, em Idiazabal (Gipuzkoa).
Entretanto, o juiz Grande-Marlaska recusou a aplicação de medidas de prevenção contra a tortura. (Gara)

Ongi etorri a Aitor Garcia em Donostia
No domingo, depois de a Ertzaintza ter proibido a realização do acto de boas-vindas, este acabou por se realizar num outro local. Estiveram presentes bertsolaris e dantzaris, e foram lembrados os presos políticos bascos que se encontram nas prisões e foragidos.
O donostiarra Aitor Garcia, detido pela Polícia francesa em 9 de Maio de 2003 e posteriormente condenado a 12 anos de prisão por ligação à ETA, tinha sido recentemente posto em liberdade, depois de extraditado pelo Estado francês e de ter sido presente à Audiência Nacional espanhola, que o deixou seguir em liberdade.
Durante o tempo que esteve encarcerado, passou, entre outras, pelas prisões de Clairvaux e La Santé. Em 2009, foi entregue ao Estado espanhol por um período de três meses.
Fonte: askatu.org
Solidariedade com os prisioneiros na maratona de Paris
Para começar a semana de solidariedade com os prisioneiros políticos, que termina a 17 de Abril com uma reunião pública em Paris com outros representantes de povos em luta, o Comité de Solidarité avec le Peuple Basque de Paris e corredores provenientes de Euskal Herria estiveram presentes na maratona de Paris.