quarta-feira, 13 de abril de 2011

Jose Mari Sagardui sai hoje da prisão, ao cabo de 31 anos

Tasio (Gara)

«"GATZA", um sobrevivente do cruel sistema prisional» (Gara)

«A Etxerat convida as pessoas a "receber calorosamente" Gatza, que hoje abandona Jaén, depois de quase 31 anos preso» (Gara)

«O Departamento do Interior de Lakua proíbe dois actos relacionados com a libertação Gatza, hoje e no sábado, em Zornotza» (Gara)

Em Agurain exigem a libertação da presa política Gotzone Lopez de Luzuriaga
À presa política basca Gotzone Lopez de Luzuriaga foi diagnosticado, em 2007, um cancro da mama.
Desde que esta situação foi descoberta e que iniciou, em Setembro de 2007, o tratamento de radioterapia, teve de enfrentar um conjunto de problemas, atrasos, suspensões [ver texto, com enumeração de situações].
A 2 de Agosto de 2007 a Junta de Tratamento da prisão de Jaén decidiu, por unanimidade, solicitar a sua liberdade condicional. Mas uma semana depois, por incrível que pareça, essa mesma Junta mudou de opinião, havendo um único voto a favor da liberdade de Gotzone, o do subdirector médico. Depois, a 16 de Novembro desse ano, o Tribunal Central de Vigilância Penitenciária da Audiência Nacional recusou-lhe a liberdade condicional, por não renunciar às suas ideias e valores.
No dia 11 de Agosto de 2010 devia ter saído da prisão, após ter cumprido a pena a que fora condenada na íntegra, mas, em vez disso, aplicaram-lhe a doutrina do Supremo, aumentando-lhe a pena em 9 anos. Foi notificada pouco tempo antes da data marcada para a saída.
Da parte da iniciativa SOS Goztone, consideramos positivo o facto de Gotzone ter sido trazida há dias para a prisão de Martutene. Estando Gotzone numa prisão localizada em Euskal Herria, esperamos que não se repita a falta de assistência médica que teve de sofrer até agora por variadíssimas vezes, e exigimos ainda que receba uma assistência médica digna.
No entanto, apesar desta melhoria, continuar na prisão não deixa de ser uma punição extra e injusta. Gotzone continua a ser uma pessoa com uma doença grave, e o único local indicado para se curar é entre os seus, em liberdade. Porque a prisão, além de provocar a doença, não deixa hipóteses para a recuperação. E, infelizmente, os últimos dias deixaram-nos um exemplo claro e duro, o da morte de Mikel Ibañez.
Notícia completa: etxerat.info