Pello Urizar, Oskar Matute e Itziar Amestoy defenderam hoje em Gasteiz que o Bildu é um projecto político «absolutamente democrático» que «trabalha para a consolidação da paz e da normalização política» em Euskal Herria e admitiram que, embora esperassem ter de «superar dificuldades no caminho para as urnas», estas «chegaram antes do que estavam à espera».
Salientaram que o Bildu se apresenta às eleições com o propósito de conseguir que «todas as pessoas vejam respeitados todos os seus direitos», tendo criticado o facto de, «uma vez mais, os soberanistas irem às urnas sob o peso da ameaça».
«Os independentistas de esquerda vêem ameaçados os seus direitos políticos», criticou Urizar.
Os porta-vozes da coligação asseguraram que o «Bildu vai estar nas eleições porque vai ser legal e não vão conseguir encontrar nada que impossibilite» a sua presença nas urnas. Segundo realçaram, das suas listas farão parte «homens e mulheres livres, sem nada que os impeça de estar nas eleições e sem qualquer tipo de mancha o dúvida democrática».
Urizar, Matute e Amestoy insistiram na ideia de que a situação que pode ser gerada pela hipotética impugnação do Bildu é «tão grave» que «as restantes forças políticas também se devem posicionar sobre as ameaças com que deparamos diariamente».
Neste sentido, perguntaram a Iñigo Urkullu e Patxi López «que opinam» sobre a questão e se «não têm nada a dizer quando nos ameaçam não nos deixar fazer campanha».
Fonte: Gara