Na conferência de imprensa que representantes da maioria sindical ontem deram em Bilbo, Arantza Fernández de Garaialde (STEE-EILAS) lembrou que o Primeiro de Maio não é comemorado desta forma conjunta desde 2004. «A maioria sindical basca compreendeu que, face à gravidade da situação, é preciso estar à altura das circunstâncias», salientou.
Neste sentido, a secretária-geral do LAB, Ainhoa Etxaide, salientou que o aumento do desemprego e o empobrecimento da classe trabalhadora e da sociedade em geral são «consequências das políticas postas em prática para fazer frente à crise», tendo afirmado que o «fazem pagar à classe trabalhadora».
Em relação ao Primeiro de Maio, advertiu que «no devemos obviar o facto de que estamos em vésperas de eleições e não podemos considerar este país normalizado enquanto houver desemprego e exclusão».
Etxaide referiu que «a classe trabalhadora deve ser o motor da mudança social» e afirmou que «existem alternativas à crise, como é a distribuição da riqueza». Ao mesmo tempo, reclamou «o direito a decidir de Euskal Herria».
Adolfo Muñoz, secretário-geral do ELA, disse que «os políticos estão ao serviço do capital» e que a concertação social «ampara e dá cobertura ao saque que estão a fazer à sociedade».
Ressaltou que, «se quisermos condições de vida dignas, devemos mudar as políticas que estão a ser postas em prática», com base «na capacidade do direito de decisão». Porque, na sua opinião, «o neoliberalismo praticante na política não contribui para a construção nacional de Euskal Herria».
A manifestação partirá às 11h30 do Sagrado Corazón, depois de um comício.
Fonte: Gara