quarta-feira, 20 de abril de 2011

Jon Anza: homenagem em Urruña, convocatória em Baiona e protestos nas prisões

No domingo, cerca de 250 pessoas assistiram a um acto na Herriko Plaza de Urruña (Lapurdi), para assinalar o segundo aniversário do desaparecimento de Jon Anza (ver kazeta.info e Lejpb). Junto da sepultura do falecido militante, houve também uma oferenda floral, e foi colocado um colete da Korrika, fazendo de Anza um participante.


O colectivo Jon Anza convoca uma concentração para Baiona a 29 de Abril
O colectivo Jon Anza continua a trabalhar ainda para que se esclareçam os factos ocorridos faz agora dois anos, no dia 18 de Abril de 2009, quando o militante independentista donostiarra foi visto pela última vez na estação de Baiona, antes de apanhar o comboio que o levaria até Toulouse. O seu corpo foi encontrado onze meses depois na morgue de um hospital da mesma cidade.
O seu desaparecimento e a sua morte levantam inúmeras questões que ainda continuam sem resposta. Membros do colectivo que tem o seu nome deram uma conferência de imprensa para exigir que se esclareça o que aconteceu após o seu desaparecimento. «Por que não se efectuou uma investigação como deve ser? Que se passou nos dez dias entre a sua chegada a Toulouse e até dar entrada no hospital? Que se pretende esconder para que o corpo só apareça dez meses mais tarde?», perguntaram.
A advogada da família, Maritxu Paulus-Basurko, disse que a investigação da juíza Myriam Viargues continua aberta, mas assumiu que as questões essenciais permanecem ainda sem resposta.
Neste contexto, o colectivo Jon Anza convocou uma concentração de protesto para o próximo dia 29 de Abril, às 18h00, frente ao Palácio da Justiça de Baiona.
Fonte: Gara

Para assinalar o segundo aniversário do desaparecimento de Jon Anza, anteontem os presos bascos do cárcere de Villena fecharam-se nas celas. Fizeram o mesmo na sexta-feira passada para denunciar a morte Mikel Ibañez.
Também para protestar contra a morte de Ibañez, houve mais fechamentos em Puerto I e Valdemoro, onde puseram ikurriñas com crepes negros nas janelas.
Fonte: askatu.org