convocatória de uma assembleia aberta para a próxima segunda-feira, 14 de Janeiro, com o propósito de dar uma resposta ao que consideram ser um ataque à memória colectiva da cidade de Gasteiz em geral e às vítimas do 3 de Março em particular.
Para a assembleia, que terá início às 19h00 no M3moria-gunea, também foram convidados os três padres do bairro, para que possam explicar os motivos que os levaram a tomar esta decisão.
«Feliz año, murales retirados». Foi com estas palavras que responsáveis da igreja de São Francisco de Assis, localizada no bairro de Zaramaga, «desejaram um bom ano novo» aos membros da Associação de Vítimas 3 de Março (Martxoak 3), que denunciaram o desaparecimento de dois murais erguidos em memória de cinco trabalhadores mortos em 1976: Romualdo Barroso, Pedro María Martínez Ocio, Francisco Aznar, José Castillo e Bienvenido Perea.
No comunicado, a associação diz que, com os murais, pintados pelos habitantes do bairro em 2011, se pretendia evocar os trabalhadores mortos a tiro pela Polícia Armada espanhola a 3 de Março de 1976 e também Juan Gabriel Rodrigo e Vicente Antón Ferrero, dois jovens de Tarragona e Basauri, respectivamente, que perderam a vida nos protestos que se seguiram à repressão de Zaramaga.
«O mural tornou-se rapidamente uma referência para os familiares das vítimas e para todos aqueles que queriam saber o que se tinha passado. Prova disso são as homenagens, as oferendas florais, as visitas guiadas e as entrevistas que ali se fizeram», diz-se no comunicado. / Ver: Gara e Comunicado de imprensa da Martxoak 3 em gazteiraultza.info
quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
A Associação 3 de Março convocou uma assembleia para responder à retirada dos murais evocativos em Zaramaga
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