sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

A associação Kontuz! revela novos dados sobre o «caso CAN» e leva Sanz, Barcina e Goñi a tribunal

Numa conferência de imprensa realizada em Iruñea, a associação independente contra a corrupção Kontuz! fez saber que vai levar a tribunal a presidente do Governo navarro, Yolanda Barcina, o seu antecessor, Miguel Sanz, e o ex-director-geral da Caja Navarra Enrique Goñi, por crimes relacionados com essa entidade bancária.

À chefe do Governo foral, acusam-na de utilizar a informação privilegiada a que tem acesso com fins lucrativos, tendo por base o investimento de 50 000 euros na empresa Navarra Building, na qualidade de cliente VIP da Caja Navarra.

Em relação a Sanz e Goñi, as acusações são de alegados crimes societários e de prevaricação por omissão. A Kontuz! não põe de parte o cenário de fazer queixa de outros responsáveis da CAN, dependendo do resultado da instrução dos primeiros casos.

Patxi Zamora, porta-voz da associação, explicou que as queixas foram apresentadas por separado, a de Sanz e Goñi no Tribunal de Polícia da Audiência Provincial de Nafarroa e a de Barcina na Procuradoria do Tribunal Superior de Justiça de Nafarroa, perante o risco de que o processo da presidente, devido ao seu estatuto de imunidade [aforada], seja transferido para Madrid, pois a Kontuz! quer que aquilo que se passou na Caja Navarra seja esclarecido no herrialde.

Consideram que o que se passou na CAN «foi concebido aqui, os responsáveis são daqui, exerceram funções aqui, prejudicaram as gentes daqui e, como tal, a investigação deve realizar-se aqui. Foram os navarros – insistiram – quem sofreu e está a sofrer as consequências da perda do seu principal instrumento financeiro, e têm direito a que a questão se esclareça aqui e não em Madrid».

Com estes processos, a Kontuz! quer transparência e exigir responsabilidades sobre o que se passou na CAN, algo que «as instituições se recusaram a fazer uma e outra vez». Afirmaram temer que «a entente UPN, PSN e gestores da caixa» tentem encerrar o assunto. / Ver: naiz.info / Vídeo: Entrevista a Patxi Zamora (AteakIreki)

O LAB denuncia caso de perseguição sindical numa empresa navarra que despediu cinco trabalhadores
No dia 11 de Janeiro, o sindicato LAB, a pedido dos trabalhadores/as da empresa Leadernet Sistemas Telecomunicaciones, localizada em Orikain, apresenta um pré-aviso de eleições sindicais. Na sequência disso, a empresa decide despedir cinco trabalhadores.
[Eus. e cas.] O sindicato disse que não vai tolerar esta situação, que exige a reintegração dos trabalhadores e que irá defender a liberdade sindical. / Fonte: ateakireki.com