O colectivo Plazara! e o movimento juvenil de Gasteiz criticaram o auto emitido pela juíza Ana Jesús Zulueta, que na quarta-feira passada decidiu arquivar a queixa apresentada por Xuban Nafarrate, jovem gasteiztarra que passou seis dias na UCI depois de participar num piquete na greve geral de 29 de Março de 2012.
Numa conferência de imprensa, Zigor Olabarria e Jagoba Apaolaza disseram que Xuban Nafarrate «foi atingido por uma bala de borracha disparada pela Polícia autonómica», e que as feridas sofridas pelo jovem não resultaram de uma queda fortuita, tal como refere a magistrada.
E prosseguiram: «Não acreditamos neles: em Ares, que na altura disse que nem sequer houve um disparo de balas de borracha e que Xuban e a sua família mentiam; no chefe da operação policial e no agente envolvidos nos factos, que no julgamento disseram que houve um disparo, mas sem bala de borracha, que foi apenas uma salva».
Os presentes manifestaram também a sua desconfiança relativamente ao trabalho da juíza, que se mostrou «tão convencida da presunção de inocência da Polícia que nem sequer ouviu os depoimentos das testemunhas propostas pela família de Xuban, ou não viu qualquer dúvida razoável no vídeo, em que se ouve um disparo e em seguida alguém – Xuban Nafarrate – cai desamparado».
O Plazara! convocou uma concentração para denunciar esta situação. A mobilização, que terá lugar na próxima quarta-feira, dia 30, frente à esquadra da Rua Olagibel, em Gasteiz, tem como lema «Ares, Ertzaintza, juez: No os creemos. Justizia Xubanentzat» [Justiça para Xuban].
Por último, pediram às pessoas que participarem no acto que o façam com capacete, pois não querem que se voltem a repetir «quedas» como a de Xuban Nafarrate. / Fonte: naiz.info
Conferência de imprensa do Plazara!: «Ares, Ertzaintza, juez, NO OS CREEMOS! Justizia Xubanentzat!» (eleakmugimendua.info)
Numa conferência de imprensa, Zigor Olabarria e Jagoba Apaolaza disseram que Xuban Nafarrate «foi atingido por uma bala de borracha disparada pela Polícia autonómica», e que as feridas sofridas pelo jovem não resultaram de uma queda fortuita, tal como refere a magistrada.
E prosseguiram: «Não acreditamos neles: em Ares, que na altura disse que nem sequer houve um disparo de balas de borracha e que Xuban e a sua família mentiam; no chefe da operação policial e no agente envolvidos nos factos, que no julgamento disseram que houve um disparo, mas sem bala de borracha, que foi apenas uma salva».
Os presentes manifestaram também a sua desconfiança relativamente ao trabalho da juíza, que se mostrou «tão convencida da presunção de inocência da Polícia que nem sequer ouviu os depoimentos das testemunhas propostas pela família de Xuban, ou não viu qualquer dúvida razoável no vídeo, em que se ouve um disparo e em seguida alguém – Xuban Nafarrate – cai desamparado».
O Plazara! convocou uma concentração para denunciar esta situação. A mobilização, que terá lugar na próxima quarta-feira, dia 30, frente à esquadra da Rua Olagibel, em Gasteiz, tem como lema «Ares, Ertzaintza, juez: No os creemos. Justizia Xubanentzat» [Justiça para Xuban].
Por último, pediram às pessoas que participarem no acto que o façam com capacete, pois não querem que se voltem a repetir «quedas» como a de Xuban Nafarrate. / Fonte: naiz.info
Conferência de imprensa do Plazara!: «Ares, Ertzaintza, juez, NO OS CREEMOS! Justizia Xubanentzat!» (eleakmugimendua.info)