quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Onze pessoas acusadas de participar numa «kalejira» solidária com os presos em Gasteiz foram depor a Madrid

Onze habitantes de Gasteiz deslocaram-se ontem a à Audiência Nacional espanhola para prestar depoimentos como imputados pela suposta prática do crime de «enaltecimento do terrorismo». O tribunal de excepção, que deu início ao processo na sequência de uma queixa apresentada pela associação Dignidad y Justicia, intimou-os a depor por terem participado numa kalejira solidária com os presos e as presas da Alde Zahara de Gasteiz, organizada em Julho último.

Segundo revelou ao Gara Ainhoa Bengoa, uma jovem imputada no caso, os onze acusados foram ontem apoiados por quarenta pessoas, que viajaram com eles desde a capital alavesa até Madrid. Depois de deporem durante duas horas na presença do juiz Pablo Ruz, regressaram a Euskal Herria. Agora ficam a aguardar pelo seguimento do processo, que pode ser arquivado. Ane Zelaia, em nome do Herrira, disse ao Gara que as autoridades espanholas ainda estão a analisar o que se passou na festa Zaharraz Harro!, pelo que não põem de parte a hipótese de mais pessoas serem indiciadas. / Fonte: Gara

Nova concentração frente à sede do Partido Popular em Iruñea
Como acontece todas as segundas-feiras, anteontem realizou-se mais uma concentração frente à sede do PP em Iruñea, na qual participaram 72 pessoas. Reivindicaram o direito dos presos a viver em Euskal Herria, exibindo faixas em que se lia: «Euskal Preso eta Iheslariak Herrira» e «La dispersión mata».

Na segunda-feira da semana passada, último dia do ano, estiveram presentes 36 pessoas. No dia 24, reuniram-se 27 pessoas; mais tarde, na noite de Natal, entre as 2h00 e as 2h30, juntaram-se 80 pessoas. / Ver: ateakireki.com

Mapa da dispersão dos 606 membros do Colectivo de Presos Políticos Bascos [Ver também Berria]

Leitura:
«Tras mi visita a Eider», de Mikel ARIZALETA (BilboBranka)
La visita a una cárcel es acontecimiento siempre nuevo aunque sea frecuente entre nosotros, los vascos, sobre todos si son abertzales de izquierdas. [...] La visita a un preso político vasco es un sopapo a la medianía y una llamada al heroísmo. Te despides con el puño en alto y sales con ojos de enamorado.

«Caperucita "La Roja"», de Maité CAMPILLO (lahaine.org)
*A todos los y las pres@s políticos de Euskadi y el mundo (por sus derechos y retorno a sus hogares), en especial a ellas, protagonistas de esta historia.