sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Os Amigos do País Basco de Málaga denunciam retenção de uma companheira

No dia 11 de Janeiro, uma companheira dos EHL
[Euskal Herriaren Lagunak] de Málaga foi retida pela Polícia Nacional no final de uma marcha por levar duas bandeirolas pelo repatriamento dos presos.

O percurso, de cerca de cinco quilómetros, decorreu sem incidentes, mas no final da marcha um grupo de agentes da Polícia Nacional dirigiu-se a ela, cercou-a e «convidou-a» a acompanhá-los. Ao mesmo tempo, afastaram-na do resto das pessoas, deixando-a isolada no meio deles. Pediram-lhe então as duas bandeirolas e o bilhete de identidade. Enquanto registavam os seus dados de identificação, perguntaram-lhe se não sabia que essas bandeiras eram ilegais, anti-constitucionais e proibidas pela Audiência Nacional. Ela respondeu que estava a par da proibição das espanholas com a águia, e que as costumava ver por ali sem que ninguém as pedisse. Por fim, devolveram-lhe o BI, mas não as bandeirolas, que foram «apreendidas». / Fonte: askapena.org

Em Londres, solidariedade com os advogados bascos
Acção solidária com os advogados bascos - muito dos quais são alvo de perseguição pelo Estado espanhol -, ontem, junto à Embaixada de Espanha em Londres.

A AN espanhola proibiu a cerimónia de homenagem ao ex-preso Aitor Kortazar
A Audiência Nacional espanhola proibiu os actos de homenagem previstos para amanhã em Laudio (Araba) ao ex-preso Aitor Kortazar. Para o juiz Eloy Velasco, do tribunal de excepção espanhol, homenageá-lo constituiria a «justificação e o enaltecimento públicos do terrorismo», e, como tal, deu ordem à Ertzaintza, à Polícia espanhola e à Guarda Civil para que, «com base na proibição, tomem as medidas necessárias para evitar que se cometam crimes». Não pode haver manifestação, acto político e almoço. / Fontes: Berria e aiaraldea.com

Em Gasteiz, a Ertzaintza voltou a entrar no gaztetxe local
Eram perto de 18h00 quando a Polícia Autonómica espanhola entrou no local para dali levar as fotos dos presos políticos, segundo fez saber a esquerda abertzale numa nota. Permaneceu no centro juvenil cerca de 40 minutos e deu ordem a todos os jovens que lá se encontravam para que se encostassem à parede; um deles foi identificado. A esquerda abertzale lembra que não é a primeira vez que tal acontece, pois ainda há dois meses este corpo policial entrou no gaztetxe às cinco da manhã. Perguntou ainda ao lehendakari Urkullu se é este o apregoado novo rumo da Ertzaintza. (naiz.info)