Dois despejos foram hoje paralisados em Euskal Herria, um em Lekeitio (Bizkaia) e outro na capital de Araba. No caso do de Lekeitio, a Câmara Municipal e os proprietários - a Igreja - chegaram a um acordo, e a ordem de despejo foi cancelada. (mais info: topatu.info)
Em Gasteiz, o Kutxabank acabou por não executar o despejo previsto para hoje. O que se fica a dever, entre outras razões, à pressão popular e, também, às negociações do autarca, Javier Maroto, com a direcção do Kutxabank.
Em todo o caso, os membros da plataforma Kaleratzeak Stop Araba quiseram deixar claro que a paralisação do despejo se ficou a dever à expressão da solidariedade e à força da resposta popular e não a alguns políticos que quiseram «colocar a medalha» ao peito.
A direcção do Kutxabank não esclareceu os motivos que levaram ao cancelamento do despejo à última da hora. / Fonte: gazteiraultza.info
Paralisação do despejo em Gasteiz
«A Stop Desahucios pede aos cidadãos que fechem as contas nos bancos que executam despejos» (lahaine.org)
A representante da Stop Desahucios Bizkaia, Marta Uriarte, afirmou que a concentração realizada esta segunda-feira frente à sede do Kutxabank em Bilbo visava denunciar «aquilo que todo o mundo já sabe», que esta entidade financeira não está a proceder «a nenhum tipo de negociação» com as pessoas afectadas pelos despejos.
Uriate lembrou que a 10 de Novembro último, na sequência «da fatídica morte de Amaia Egaña», o Kutxabank enviou aos meios de comunicação uma nota «dizendo que paralisava todas as execuções hipotecárias em todo o Estado» espanhol.
«Aqui temos a prova - declarou, mostrando um auto judicial - de que no dia 19 de Novembro, o Kutxabank tinha um leilão [da casa] de um afectado. Fomos ao tribunal e vimos que não se tinha travado (a execução hipotecária), e como este caso há milhares em Euskadi», criticou Uriarte. / Vídeo: Fechamento das contas no Kutxabank
sexta-feira, 11 de janeiro de 2013
Travados dois despejos em Lekeitio e em Gasteiz
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