
Três anos volvidos, o caso parece «dormir o sono dos justos», pois, de acordo com os elementos que a Sare possui, nenhuma das partes se mexeu.
A Falange y Tradición (FyT) é um grupo terrorista da extrema-direita espanhola que, entre 2008 e 2009, levou a cabo diversos tipos de ataques, mais tarde assumidos em comunicado. Ao todo, mais de 25 acções em Nafarroa, Bizkaia, Araba e Gipuzkoa nas quais foram ameaçadas pessoas por eles associadas ao independentismo e ao comunismo, e foram atacados monumentos em memória das vítimas do franquismo.
Em Outubro de 2009, teve lugar a operação «Quimera», em que foram detidas cinco pessoas: José Ignacio I.S., Javier L.M., Borja P.I., David M.E. e Fermín D.T.. Foram ainda realizadas oito buscas: cinco em casas situadas nas localidades onde foram efectuadas as detenções, outra em Irun (Gipuzkoa) e mais duas em propriedades ligadas aos detidos, onde foram apreendidas munições variadas, diversas armas de fogo (espingardas, pistolas) e acessórios, armas brancas, punhos americanos, latas de spray, simbologia nazi-fascista, documentos ligados à extrema-direita, diversas publicações de ideologia neonazi e mapas das localidades onde foram perpetrados os ataques.

De acordo com a Guarda Civil, a investigação aponta para «um grupo com um determinado nível de organização, cuja actividade estava a aumentar consideravelmente, tanto em número de acções como na radicalidade das mesmas».
Num jantar de «patriotas» que se realizou nas piscinas dos militares General Mola, antes de que fosse conhecida a existência da Falange y Tradición, o líder desta organização terrorista da extrema-direita espanhola pediu o número de telefone do presidente da España 2000, com o propósito de obter armas de fogo e as utilizar contra membros da esquerda independentista. De acordo com o delegado deste partido, ao ser confrontado com tal pedido, pôs fim a qualquer relação com o referido líder e o seu meio. / Fonte: Sare Antifaxista