ELA, LAB e STEE-EILAS repudiaram em Iruñea o anteprojecto da Ley Orgánica de Mejora de la Calidad Educativa (LOMCE) e pediram aos governos de Iruñea e de Lakua e aos partidos que se oponham à sua aplicação em Euskal Herria. Para estes sindicatos, está-se perante um conjunto de «ataques à educação», no qual o anteprojecto do Ministério espanhol da Educação representa «o passo derradeiro e mais grave».
Defendem que a nova lei - também conhecida como lei Wert - «tem por fito a centralização do Estado e limitação da capacidade de Euskal Herria na decisão da sua própria educação». Para além disso, consideram que se trata de um ataque directo ao euskara, que se tornará uma «língua subsidiária».
Criticam também o anteprojecto por ser «um passo grave em direcção à mercantilização da educação, por abrir caminho à doutrinação ideológica, política e religiosa, à espanholização e à uniformização e por promover uma educação segregadora e classista».
As três centrais afirmam que «limita o desenvolvimento pessoal, a educação integral e a igualdade de oportunidades; impõe exames gerais obrigatórios e avaliações externas em função dos critérios do Estado espanhol; limita a participação de agentes educativos e aumenta as possibilidades de privatização de serviços públicos». [Ver desenvolvimento destes pontos em labsindikatua.org]
Face a isto, os três sindicatos afirmam que não aceitam nenhum tipo de retrocesso e de corte, reclamando mais recursos e investimentos para que a sociedade basca e os agentes do sistema educativo basco possam decidir «a educação de que precisam e que querem». / Fonte: Gara via lahaine.org