Os trabalhadores da Troquenor, em Sondika (Bizkaia), voltaram a ocupar as instalações da empresa para evitar o seu despejo, depois de em Maio terem realizado uma acção de luta semelhante. Participaram na ocupação cerca de 120 operários. Do lado de fora, eram apoiados por familiares, amigos e companheiros de empresas próximas.
A Ertzaintza apareceu no local por volta das 9h30 e viveram-se momentos de tensão. A comitiva judicial chegou ao pavilhão pelas 9h45, acompanhada por um dos donos do pavilhão, Jatsu Giménez Breton e escoltada por numerosos agentes da Polícia de Intervenção.
Representantes da comissão de trabalhadores, de ELA, LAB e UGT, esperavam-nos com uma faixa em que se lia: «Gure lanposteuen defentsan. Ez itxi» [Em defesa dos nossos postos de trabalho. Não fechem].
Os agentes entraram no pavilhão pelas traseiras e pela entrada das visitas, cortaram a vedação e partiram alguns vidros. A primeira coisa que fizeram foi retirar alguns móveis das barricadas erguidas pelos trabalhadores. Depois, começaram a expulsar os operários dali.
O presidente da comissão de trabalhadores, Jesús Alberto Llona, manifestou o seu mal-estar, dizendo ser este «o primeiro caso da história em que se despejam trabalhadores de uma empresa sem os ter despedido». «Despejam-nos por 250.000 euros, quando o empresário deve vários milhões à Segurança Social e ao Governo Basco. Primeiro, paguem o que têm a pagar e depois venham-nos tirar daqui. A eles, não os obrigam a pagar», disse Llona em declarações aos jornalistas. / Ver: naiz.info / Fotos: A Ertzaintza despeja a Troquenor
(Erre Harria)
[Nota: a tradução desta notícia segue uma versão anterior.]